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Com as atividades paralisadas por 24 horas, enfermeiros realizam ato público em frente à prefeitura de Aracaju

Enfermeiros e agentes comunitários de saúde e endemias realizaram nesta manhã, 12, um ato público com o intuito de cobrar dos gestores municipais uma resposta sobre os documentos enviados relacionados a recomposição salarial. A data base que é o mês de abril, expirou e até então, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) não deu nenhum retorno. A manifestação que aconteceu em frente à sede da PMA, teve um momento de truculência por parte dos Guardas Municipais (GM) que faziam a segurança do patrimônio público. Ao tentar entrar para buscar mais um diálogo com os gestores, os guardas impediram e foram arrogantes, constrangendo os dirigentes sindicais, alegando que eles poderiam “invadir” o prédio público.

Após o momento de constrangimento, os dirigentes puderam entrar na sede da Prefeitura e foram recebidos pelos secretários da Saúde, André Sotero, de Governo, Carlos Cauê, do Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio e o secretário adjunto da Comunicação, Elton Coelho. Na oportunidade, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros (Seese), Shirley Morales, relatou o momento desrespeitoso e inconveniente gerado pelos GM’s, e de imediato, os secretários pediram desculpas pelo ocorrido e se retrataram com os representantes sindicais.

Em seguida, ela prosseguiu a reunião informando que há uma necessidade de diálogo entre as partes, pois em seis meses de administração, esta foi a terceira vez que a gestão recebeu os representantes dos sindicatos da área da saúde, e que as categorias pleiteiam a recomposição salarial de 20,5% após um estudo elaborado pela mesa da bancada sindical, o PMAQ e a insalubridade.

O secretário Augusto Fábio firmou o compromisso com os servidores que fará um estudo aprofundado da receita e das despesas da prefeitura para o secretário de finanças, Jefferson Passos apresentar às categorias da Saúde no próximo dia 20. Em relação a insalubridade, ele já está viabilizando uma solução com o prefeito, o PMAQ será inserido na folha de pagamento do mês de junho, e que os dirigentes sindicais terão suas liberações para atuarem nos Sindicatos.

O secretário do governo, reforçou que o movimento das categorias é legítimo e que a Prefeitura tem feito um esforço para sanar as questões que se arrastaram durante todo o período da administração anterior. “A partir deste mês, a gestão vai estabelecer a mesa de negociação das categorias, mas é preciso avaliar todo o cenário financeiro que herdamos para reorganizar a Prefeitura”, disse Carlos Cauê.

Deliberação de Assembleia

Após a reunião com os secretários municipais, os dirigentes retornaram ao ato público para promover uma assembleia conjunta. Na ocasião, as categorias deliberaram greve a partir do dia 21 de junho caso as propostas da Prefeitura não sejam aceitas pela base. Haverá também uma assembleia extraordinária as 14h, do dia 20, com local a ser definido, para avaliar a propositura da PMA. Se os servidores aceitarem, a greve será suspensa. Caso não aceitem, a greve continuará por tempo indeterminado.

 

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