Seese – Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe Site oficial do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese)
Preocupado com a assistência médica a comunidade,o promotor de justiça Manoel Cabral Machado Neto da 9° promotoria dos direitos do cidadão- saúde, convocou o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese) e o Sindimed para uma reunião para discutir as denúncias feitas pelos sindicatos, que através de documentos comprobatórios, mostram irregularidades encontradas no contrato da empresa privada que agora administra o Hospital Dr. Nestor Piva.
Foi uma reunião bastante proveitosa para esclarecer os itens da denúncia sobre a contratação. A presidente do Seese, Shirley Morales, aproveitou o diálogo com a promotoria para frisar que o Hospital Dr. Nestor Piva foi transformado em UPA. O fato foi anunciado após a fiscalização feita na última quarta-feira pela comissão de média e alta complexidade do Conselho Municipal de Saúde, tendo o acompanhamento do Seese, Sacema, Sintrafa, Sintama, Sindasse, Sindifarma e de alguns vereadores da CMA. Durante a visita, os representantes da empresa afirmaram que desativaram as enfermarias do Hospital Zona Norte porque a Prefeitura de Aracaju teria contratado para administrar uma UPA. Shirley explicou ao promotor que o contrato, no valor de 2 milhões de reais, se deu para administrar um hospital e que esse valor não condiz com o gasto para uma unidade de pronto atendimento. Esclareceu que UPA’s o serviço de internamento não existe, sendo assim, seria um gasto maior para os cofre do município e a população seria prejudicada com a falta desses leitos. Os casos mais críticos remanescentes da unidade aumentaria bastante a demanda de atendimento no HUSE.
Durante a reunião com o promotor Manoel Cabral Machado Neto, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Shirley Morales, alertou que os 12 leitos conveniados pela PMA com o hospital São José são de baixa complexidade, segundo informações da empresa que está à frente da administração do Hospital Nestor Piva. Com essa afirmativa, os pacientes de média e alta complexidade terão que ser encaminhados para o Huse, provocando assim uma sobrecarga no atendimento que já se encontra deficitário.
