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Tiroteio deixa profissionais do Hospital da Zona Sul Fernando Franco em pânico

A direção do Sindicato dos Enfermeiros (SEESE) esteve Hospital da Zona Sul Fernando Franco (HZS), localizado no Conjunto Augusto Franco, para conversar e ouvir os profissionais da saúde que passaram por uma situação de pânico no último dia 12, por conta de um tiroteio nas proximidades e invasão da unidade de saúde por indivíduos armados. Os profissionais relataram que enquanto faziam os procedimentos junto à população, um rapaz que acompanhava sua esposa e filha para um atendimento, resolveu ir à praça que fica em frente ao HZS e foi alvejado por disparos de arma de fogo. Ainda de acordo com os funcionários, ele correu para dentro do hospital e foi seguido pelo suspeito que entrou por uma outra portaria, mas evadiu-se do local por não encontrar a vítima. Os trabalhadores e usuários não podiam fazer nada, a não ser “salvar” suas próprias vidas. A vítima foi levada pelo SAMU para o Huse em estado grave.

O Seese sempre estará disposto a servir os enfermeiros e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), desta forma, solicitou que os profissionais façam os Boletins de Ocorrência (B.O) em relação a super lotação, condições de trabalho e a falta de segurança. Mas os funcionários alegam que tem tido bastante dificuldade em fazer o B.O. De acordo com eles, a delegacia plantonista informa que os problemas relatados pelos servidores são questões administrativas e que não é de resolução da Polícia Civil.

A direção Seese protocolou ofícios com denúncias ao Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e cobrou soluções imediatas à gestão municipal em relação a falta de segurança nas Unidades de Saúde da Família (USF), nos Hospitais de Pronto Atendimento, e até mesmo no Cemar. Mas até o momento a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu oficialmente o Seese sobre essa problemática. Segundo relato dos trabalhadores do HZS, só há um segurança terceirizado que fica de prontidão no local por 24 horas e há ausência da GM nas proximidades do Hospital. O Hospital da Zona Norte (HZN) Dr. Nestor Piva, também passa por situações semelhantes ao da Zona Sul. Os trabalhadores do HZN também já notificaram a secretária de saúde acerca do quadro e não obtiveram resposta da gestão até o momento.

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