Seese – Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe Site oficial do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese)
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), participou na manhã de hoje (24), da Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde, que aconteceu em sua sede. Estiveram presentes os representantes sindicais do Sacema, Sindodonto, Sindimed, Sindifarma, Sintasa, Sindinutrise, Sindasse e CTB, além do presidente da Comissão de Saúde da Câmara de vereadores, Seu Marcos.
Na oportunidade, o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Carlos Noronha, fez uma explanação sobre a decisão da Secretaria Municipal de Saúde de terceirizar a administração do Hospital Dr. Nestor Piva. A reunião teve como pauta principal, avaliar o contrato feito pela prefeitura, que segundo a gestão municipal é um contrato emergencial de seis meses.
A presidente do Seese, Shirley Morales, com o contrato em mãos, tentou argumentar sobre as irregularidades contratuais e aproveitou para salientar que o acordo firmado entre a prefeitura e empresa é que seja garantido o funcionamento do Hospital Zona Norte e não uma Unidade de Pronto-atendimento (UPA). Durante a reunião, o secretário Carlos Noronha, afirmou que o Nestor Piva voltará a ser UPA e que os 12 leitos que funcionavam lá serão fechados. Alegou que firmaram convênio com o Hospital São José para dar retaguarda de 12 leitos. “Outras irregularidades são observadas no objeto do contrato, onde contempla apenas serviços de clínica médica, ortopedia, clínica cirúrgica e exames de imagem. Nesse contrato sequer consta o serviço de limpeza e demais exames. Nem tampouco existe previsão de fornecimento de matérias e insumos conforme a SMS está anunciando na imprensa”afirmou Shirley.
Após vários discursos em torno dos problemas encontrados no contrato e na administração da empresa que está gerenciando o Hospital Nestor Piva, foi lido a parecer da comissão de fundos pelo relator, Carlos Diego, representante da gestão municipal.
As diretoras do Seese, Shirley Morales e Gabriela Pereira, pediu aos conselheiros presentes que refletissem na hora da votação. Porém apesar dos apelos dos sindicatos, foi aprovada a contratação do Centro Médico de Trabalhador Ltda, com 26 votos favoráveis e 06 contrários.
