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Seese se reúne com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e FHS


A presidente do Sindicato do Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Shirley Morales, participou no último dia (06), na Secretaria Estadual de Saúde( SES), de reunião para discutir a questão da transferência dos trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que estão lotados atualmente no município de Lagarto e estão sendo encaminhados para outras unidades hospitalares do Estado. A reunião teve a presença do diretor de Recursos Humanos da Fundação Hospitalar de Saúde(FHS), Ives Déda, do procurador da FHS, Alan Sá Barreto, da secretária adjunta da SES, Adriana Menezes e do coordenador de Recursos Humanos da SES, Gabriel Santos.
Na ocasião, a presidente do Seese, argumentou com a gestão que a transferência dos profissionais possa ocorrer com a preservação e o respeito ao turno de trabalho em que estão lotados, para que não haja prejuízo ao trabalhador. Também sensibilizou os gestores sobre a necessidade de alguns enfermeiros que precisam se manter no município, uma vez que constituíram família e se domiciliaram em Lagarto. Por isso, é preciso que a SES possa abrir um diálogo com a FHS e a EBSERH, a fim de fazer um termo de convênio que terá o objetivo da permanência desses profissionais no município. A proposta do Seese, é que o Governo o Estado mantenha esse profissionais no Hospital Regional de Lagarto e a EBSERH efetive o desconto equivalente ao pagamento salarial desses trabalhadores do repasse financeiro que a SES faz à empresa. Existe um contrato entre a SES e a EBSERH, onde a SES repassa verbas financeiras para a EBSERH administrar o HRL. Na ocasião, a presidente do Seese, Shirley, informou que solicitará a reabertura do processo de mediação no Ministério Público do Trabalho que havia começado em 2015.
Ficou acordado que haverá outra reunião para tratar do tema, após o período de 15 dias, pois a Fundação Hospitalar de Saúde irá fazer um levantamento junto à seus empregados, onde estes informaram sua opção de transferência e de turno a ser lotado. Tal entendimento, denota uma tentativa de que tudo seja resolvido administrativamente.
Aproveitando a reunião com a SES, Shirley pediu uma resposta com relação a notificação extrajudicial solicitada pelos Sindicatos da Saúde sobre a alteração do indexador do adicional de insalubridade dos empregados da FHS. O procurador da FHS informou que solicitou da Procuradoria Geral do Estado (PGE) um parecer e que está no aguardo de uma resposta do órgão.
Na oportunidade também foi abordada a questão da deficiência de pessoal nas unidades hospitalares, o que vem gerando um desgaste para os trabalhadores que estão sobrecarregados. A Secretaria comunicou que até o dia 17 de maio, estará finalizando um estudo sobre o dimensionamento e o cálculo de trabalhador por leitos. Depois dessas informações poderá fazer uma reunião com o Sindicato para que seja feita uma avaliação. A SES e FHS aproveitaram o momento para alegar que depois do processo seletivo entraram vários profissionais para melhorar essa sobrecarga.
Outro assunto debatido, foi a folga do servidor que não está sendo paga nem compensada aos trabalhadores. A gestão novamente justificou que aguarda parecer da PGE para ter conhecimento se todos os profissionais têm esse direito independente de estar escalado ou não no dia do feriado. A SES explicou que logo que haja um retorno da PGE encaminhará ofício ao Sindicato, além disso fará uma comunicação aos servidores. No entendimento da presidente do Seese, esse direito pode ser mantido para os profissionais da Fundação Hospitalar de Saúde, já que são empregos públicos e no Acordo Coletivo há previsão que o celetista tenha direito aos feriados estaduais. Por isso, o Sindicato está lutando para que se resolva a questão da folga do servidor, tanto para celetista como para estatutário.
No término da reunião, Shirley solicitou que o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), que promove a saúde e protege a integridade física dos trabalhadores, possa ficar próxima ao HUSE, o que facilitaria os profissionais que precisam ser avaliados , bem como a vida dos profissionais que trabalham no interior do Estado por ser próximo à rodoviária . Atualmente o SESMT da FHS está localizado na sede da SES. A secretaria informou que já está fazendo um estudo para resolver essa situação. Por fim, Shirley, falou de um erro no contracheque onde foi colocada uma carga horária que não estava de acordo com as práticas vigentes e que o sindicato encaminhou ofício para SES, solicitando a correção. A gestão informou que ficará estabelecido que o contracheque registrará a carga horária que está no edital da FHS (36 h semanais) e no estatuto do servidor (30 h semanais), e que após o ofício do Seese a situação já está sendo regularizada.

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