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Reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde foi suspensa

Indignação foi o sentimento dos representantes sindicais,e também conselheiros de saúde, com a suspensão da 12 ° Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Aracaju, que iria discutir na manhã de hoje (15), os esclarecimentos sobre a medida emergencial no Hospital Dr. Nestor Piva.
O Conselho Municipal de Saúde solicitou a secretaria Municipal de Saúde, o contrato da empresa que irá administrar o Nestor Piva, porém a documentação só chegou ao Conselho hoje, no início da reunião, dificultando assim o trabalho dos Conselheiros na sua avaliação. A documentação deveria ser entregue ontem para ser discutida na Comissão de fundo Municipal, onde seria feito um parecer a ser apresentado ao pleno na reunião extraordinária para que fosse apreciado o contrato de terceirização do Hospital Nestor Piva. Como a documentação chegou apenas no dia da reunião, a mesa diretora do CMS solicitou que não houvesse a discussão da pauta sem antes a Comissão de fundo analisar o contrato . Na ocasião foi feita a votação para decidir a suspensão da reunião. A maioria decidiu pela suspensão da reunião.

Para a presidente do Seese e conselheira do CMS, Shirley Morales, como para outros sindicatos presentes, a decisão frustrou as categorias e usuários do SUS que estavam presentes e que gostariam de sair com uma definição do Conselho.
” Eu queria ter a oportunidade de apresentar enquanto conselheira de saúde e presidente do sindicato dos Enfermeiros, uma proposta alternativa à terceirização que a bancada sindical fez à gestão em uma reunião extraordinária da mesa de negociação. A Secretaria De Saúde foi avisada desde a semana passada que precisava entregar a documentação para a Comissão de Fundos até ontem. A secretária não enviou essa documentação, e assim conseguiu postergar a análise do contrato e ganhar mais tempo para tentar corrigir as irregularidades da empresa contratada”, afirmou Shirley Morales que aproveitou para informar que não existia qualquer impedimento no regimento para que a SMS prestasse esclarecimentos sobre a terceirização conforme conteúdo da pauta.


A presidente do Seese, Shirley Morales, aproveitou o ensejo para fazer visita de fiscalização no Fernando Franco, uma vez que a secretária afirmou que as obras nesse local já estavam praticamente concluídas. Ao visitar o hospital, constatou irregularidades que causam prejuízos a usuários e trabalhadores. O seese encaminhará para o Conselho Regional de Enfermagem(Coren/Se), o pedido de avaliação de interdição ética, já que a UPA do Fernando Franco continua em obras e os trabalhadores em péssimas condições , além da a assistência ela fica prejudicada pelas questões ambientais do setor. O local destinado ao atendimento para estabilização não atende as condições necessárias para assistência adequada a pacientes críticos.

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