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Problemas em hospitais do interior são apresentados à direção da FHS

Problemas nas unidades hospitalares dos municípios de Propriá e Estância voltaram a ser apresentados pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), junto ao diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Hans Lobo. O encontro foi realizado na última sexta-feira, 13, na sede administrativa da fundação, e contou, também, com a participação de profissionais das duas unidades. Ao longo dos últimos três meses os diálogos têm sido constantes e já geraram avanços, mas não em todas as diretrizes operacionais.

De acordo com Shirley Morales, presidente do SEESE, é possível identificar melhorias no sistema de segurança terceirizada. Após o episódio protagonizado por um ex-funcionário da unidade de saúde de Estância, a empresa contratada para o serviço buscou qualificar o serviço, mas é possível identificar equívocos administrativos no efetivo de enfermeiros e técnicos de enfermagem, nos departamentos de necrotério e falta de medicação em estoque. Para a sindicalista, é preciso que a FHS, enquanto gestora parcial do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe, possa resolver as pendências.

“Estamos sempre dialogando com o diretor Hans Lobo e não podemos deixar de ressaltar que algumas pautas apresentadas foram devidamente atendidas, mas muitas outras permanecem sem solução alguma e isso tem causado problemas para os profissionais da área de saúde que inclusive estão recebendo ameaças. Foi um diálogo positivo e que todos nós do SEESE já estamos no aguardo das melhorias”, afirmou.

No quesito medicamento, a falta de dipirona tem ocasionado o uso paliativo da mofina e outros antibióticos como uso de primeira instância até para casos considerados de baixa gravidade. Já no âmbito da capital sergipana, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) foi o foco das denúncias. Diante da ampliação dos casos da super bactéria KPC, a direção do maior hospital público de Sergipe irá transformar a Ala 04 apenas para pacientes que apresentaram diagnóstico positivo. A presidente destacou que a ideia é necessária, mas inviável neste momento devido à falta de equipamentos básicos de proteção e higienização pessoal.

“Infelizmente faltam luvas, máscaras, roupões e isso fica evidente que causará risco imensos de contaminação para os profissionais que terão acesso direto aos pacientes infectados. Estamos chamando a atenção da Fundação Hospitalar antes mesmo que a atividade seja iniciada e gere problemas de saúde também para os enfermeiros, médicos e auxiliares. O Sindicato dos Enfermeiros faz cumpre o respectivo papel social que é defender a classe trabalhadora e buscar avanços para a saúde pública”, pontuou Shirley Morales.

 

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