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Enfermeiros fazem ato unificado em frente à Câmara dos Vereadores

Com a greve retomada ontem, dia 08, os enfermeiros e demais profissionais servidores da área da saúde do município de Aracaju realizaram na manhã de hoje um ato público em frente à Câmara dos Vereadores. O motivo continua sendo o mesmo desde o mês de junho: contra o atraso salarial. Na ocasião as categorias protestaram contra o calendário apresentado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) ao Ministério Público do Estado (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde a PMA não define data nem garante o pagamento dos meses de novembro, dezembro e o 13º salário destes servidores.

De acordo com a diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), Gabriela Pereira, “Foi comunicado a base que havendo pagamento do salário na próxima sexta-feira, dia 11, como foi divulgado pela imprensa que a Prefeitura faria o pagamento nesta data, haverá o retorno das atividades no dia seguinte para as urgências. Já para a atenção básica e ambulatório, o retorno será na segunda-feira, dia 14”, disse a diretora do SEESE.

Em meio à crise que se assola na capital Sergipana, crise essa anunciada pela própria presidência da Câmara, os enfermeiros cobraram explicações aos parlamentares que chegavam à casa legislativa sobre o pagamento do salário dos vereadores que estão afastados por estarem envolvidos na operação “Indenizar-SE”, deflagrada em outubro. Além de ter que pagar aos 09 vereadores suplentes que foram recentemente empossados, a Câmara de Aracaju continua pagando os salários dos 10 parlamentares afastados por desvios de verbas na Câmara. Enquanto isso, os servidores municipais da saúde estão recebendo seus salários constantemente com atrasos.

Entenda o caso

Segundo o site da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a investigação apurou o pagamento de verbas de indenização respaldadas em contratos fictícios de locação de veículos e de assessoria jurídica. A estimativa é que as negociações ilícitas movimentaram R$ 7 milhões somente em 2013.

Ao todo, 15 parlamentares foram investigados por suposta participação neste esquema de contratos fictícios. Para a polícia, o objetivo deles era desviar dinheiro das verbas indenizatórias da Câmara.

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