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Covid-19 Sergipe: Fluxo de Serviços é tema de reunião entre entidades sindicais e MPE

Foi realizada na quarta-feira (22/04), uma reunião virtual entre sindicatos da área da saúde, entre eles o Seese, Sintrafa, Sintama e Sindinutrise, e o coordenador de Gestão de Crise do Ministério Público Estadual (MPE), Dr. José Rony Almeida.

Na oportunidade, os dirigentes sindicais questionaram sobre a ausência de padronização de fluxo de serviços, bem como, de protocolos de dispensação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Atualmente, o Estado e Municípios estabelecem que cada unidade de saúde, que atua no enfrentamento da covid-19, desenvolvam seus fluxos de serviços. Porém, o Seese e os demais sindicatos defendem que haja uma padronização para que o sistema funcione adequadamente em rede.

A presidenta do Seese, Shirley Morales, relatou que os profissionais de saúde estão sendo submetidos à péssimas condições de trabalho, por não existir uma padronização do fluxo de serviços e capacitação para o enfrentamento ao coronavírus.

Recentemente, os profissionais da Central de Regulação e Urgência (CRU) vinculada ao SAMU, denunciaram ao Sindicato que recebem orientação da CRU para atendimentos não relacionados à COVID-19, mas quando chegam no local de assistência, verificam que se trata de caso suspeito. Um exemplo a ser dado foi o da assistência prestada a um senhor de idade que faleceu na porta do Hospital Nestor Piva, localizado na Zona Norte de Aracaju. Um paciente oncológico que apresentava quadro de febre, acompanhado de insuficiência respiratória. Por não existir um fluxo de serviço padrão, a equipe de saúde seguindo orientação da CRU o levou ao Hospital da Zona Norte que se recusou a recebê-lo, tentaram a transferência para o HUSE também sem êxito. Por fim, o paciente veio a falecer dentro da viatura, pois nenhuma unidade hospitalar quis receber o paciente por se tratar de apresentar caso suspeito para coronavírus.

Outro ponto abordado na reunião foi em relação a falta dos EPI’s, condições de trabalho inadequadas ao enfrentamento do coronavírus e a insuficiência da testagem. Os testes continuam sendo realizados, apenas, quando as pessoas apresentam quadro sintomático para covid-19. Enquanto isso, os profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, padecem sem acesso ao diagnóstico precoce. Dessa forma, muitos trabalhadores podem ser infectados e contaminar seus familiares, outros pacientes e seus colegas de trabalho.

O promotor, Dr. José Rony Almeida, informou que o MPE já pediu esclarecimentos ao Governo e a Prefeitura de Aracaju e que foram realizados alguns Termos de Ajustamento e Conduta (TAC). O promotor enviou aos Sindicatos os fluxos recebidos dos municípios e Estado, e solicitou que os dirigentes sindicais avaliem esses fluxos e encaminhe ao MPE um relatório com todas as denúncias realizadas pelos profissionais da saúde.

FONTE: Ascom Seese

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