A Internacional de Serviços Públicos (ISP) realizou no dia 21/09, o Seminário Violência e Assédio com perspectiva de gênero no setor da saúde no Brasil com a participação de palestrantes internacionais.
Destinado às entidades filiadas à ISP no Brasil, o evento é o primeiro encontro do ciclo de seminários que debate esse assunto. Após a apresentação dos dados mundiais, a plenária foi dividida em grupos com o intuito de que cada entidade relatasse as experiências vividas por suas trabalhadoras e trabalhadores. A presidenta da FNE e Seese, Shirley Morales, narrou seu próprio relato de quando sofreu assédio sexual e moral enquanto sindicalista de gênero feminino. Ela contou histórias de trabalhadoras que foram agredidas fisicamente, assediadas por vereadores e prefeitos no sentido de desvirtuamento do SUS, para priorizar atendimentos dos eleitores dos parlamentares ou gestores.
Enquanto representante de entidade sindical, Shirley explicou que em Sergipe, o Sindicato atua junto com os Ministérios Públicos, disponibiliza a assessoria jurídica para dar todo o suporte necessário. Atualmente a dificuldade encontrada é a ausência de legislação atualizada que trate do assédio moral, sexual e violência no espaço laboral.
A Declaração de Filadélfia de 1944, define que “o trabalho NÃO é uma mercadoria”, afirma que todos têm direito a perseguir seu bem-estar material e desenvolvimento espiritual em condições de liberdade, dignidade, segurança econômica e em igualdade de oportunidades.
FONTE: Ascom Seese