Designada após uma audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada no início de outubro de forma tele presencial, a diretoria do Seese compareceu a uma reunião, no dia 16/10, com os dirigentes sindicais do Sindicato dos Hospitais e Clínicas do Estado de Sergipe (Sindhose). O objetivo do sindicato patronal ao requisitar uma mediação do MPT é o de manter negociação em torno do piso salarial com os sindicatos que representam os profissionais de enfermagem, ou seja, Seese, Sintama e Sintasa.
Sob a alegação de não conseguir arcar, neste momento, com a folha de pagamento do piso, o Sindhose solicitou que fosse oportunizado que suas propostas pudesse ser encaminhada para apreciação da categoria. A diretoria do Seese deixou evidente mais uma vez que o que os trabalhadores querem é o pagamento imediato e integral do piso salarial da enfermagem.
É importante destacar que o prazo final para as negociações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi encerrado no dia 10 de setembro. Dessa forma, o piso salarial já deveria estar no contracheque dos trabalhadores no início do mês de outubro. Porém, o Seese seguindo o cumprimento dos encaminhamentos da mediação do MPT, irá convocar uma assembleia com os enfermeiros da rede privada no dia 30/10, uma vez que haverá uma nova audiência no dia 31/10. A assembleia será para deliberar sobre os encaminhamentos quanto à a possível situação do não cumprimento do piso salarial pelo setor patronal.
Na oportunidade, a diretoria do Seese esclareceu ao Sindhose sobre a necessidade desses trabalhadores de terem um salário digno, uma vez que a CCT está vencida desde 2019, e que desde essa época a diretoria do Seese tenta negociar com a rede privada apresentando as deliberações das assembleias, onde os trabalhadores não abrem mão da integralidade de seus direitos. Diante disso, a diretoria do Sindhose afirmou que havendo o cumprimento do piso salarial, existe a possibilidade de demissões no setor privado.
As diretoras Shirley Morales, Gabriela Pereira, Sheila Mota e o assessor jurídico Dr. Denis Arcieri sensibilizaram os dirigentes do Sindhose para que isso não ocorra, uma vez que há uma necessidade se ter o mínimo quantitativo de recursos humanos nos hospitais e estabelecimentos de saúde, e que, a enfermagem merece o piso salarial e seu direito garantido, como determina a lei. O Sindhose deverá apresentar propostas acerca do piso salarial da enfermagem e Convenção Coletiva de Trabalho até dia 26/11.
FONTE: Ascom Seese