A união faz a força, esse foi o lema do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), juntamente com as centrais sindicais que promoveram na manhã de hoje (19), uma mobilização nacional para mostrar o repúdio dos trabalhadores com relação a reforma da previdência, que desestabiliza o serviço público e quebra as conquistas da classe trabalhadora. A manifestação iniciou às 7 horas , na frente do Instituto de Previdência (INSS) na rua da frente, com a presença da população aracajuana, centrais e sindicatos filiados.
A unificação das centrais sindicais é um ponto positivo, para o Presidente Adeniton Santana da Central dos trabalhadores do Brasil (CTB/SE). Essa união fortalece os trabalhadores, neste momento difícil, onde o governo tenta aprovar a reforma da previdência. “Na minha visão, o governo federal, não tem votos suficientes para a aprovação do projeto e preferiu intervir o Rio de Janeiro como estratégia para ganhar tempo e angariar votos para a aprovação”, explicou Adeniton.
Já para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), Shirley Morales, a categoria vem combatendo a questão da reforma da previdência há tempos. “Então hoje é um dia nacional de lutas, um dia nacional de mobilização, onde nós estamos aí com a intervenção militar no Rio de Janeiro e uma série de desmandos e principalmente o caos na área da saúde e a reforma da previdência vem prejudicar ainda mais o direito do trabalhador,” comentou Shirley.
Durante a tarde, as centrais sindicais estiveram na frente do palácio de despachos para demonstrar, ao governador Jackson Barreto, a insatisfação pelos salários atrasados, a falta de estrutura para trabalhar e principalmente exigindo um posicionamento material para os trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde que estão com suas vidas profissionais indefinidas.
“Nós profissionais da saúde de todos os seguimentos, desde os últimos 4 anos, estamos passando por pressão psicológica, sem saber se vamos nos manter no trabalho, visto a situação da Fundação Hospitalar de Saúde, onde por determinação judicial o governo encerrará o contrato da fundação, preocupando os trabalhadores. Mas o governo precisa resolver e dizer o que vai fazer com esses profissionais de maneira concreta e efetiva”, afirmou Marcelo Dangllys vice presidente do Seese.