Na terça dia (12), a diretoria do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), se reuniu com dirigentes de sindicatos da saúde para discutir a questão da privatização e terceirização a saúde de Aracaju. Segundo a bancada sindical a prefeitura municipal tem como objetivo retirar o concurso público da pauta desta gestão. Conselho Municipal de Saúde, já havia deliberado pelo concurso público dentro do plano plurianual. O Ministério Publico Estadual já havia ingressado com ação civil pública contra a gestão municipal para que esta realizasse concurso pública. Houve julgamento e o pedido do MPE foi considerado procedente. No entanto a prefeitura e manteve o PSS. Recentemente lançou um edital para inscrição de médicos, através do CNPJ. Tal procedimento é chamado de Pejotização que é uma nova forma/modalidade de contratação que a PMA elege para postergar a realização do Concurso Público que dá estabilidade só servidor. Essa nova forma de contratação, inicialmente irá pagar mais do que ao servidor estatutário, em compensação esse trabalhador pode ser demitido a qualquer hora. A pejotização pode atingir todas as categorias.
Os dirigentes aproveitaram para relatar a situação de caos que existe na saúde municipal. São elencados como principais nós críticos: a falta de estrutura física e condições de trabalho, além da falta de dialogo com os profissionais, que terminam sendo prejudicados.
As categorias também estão indignadas com a ação judicial que a prefeitura entrou contra os sindicatos sacema, seese, sindimed com relação a greves e paralisações. Nos autos, a procuradoria municipal relatou fatos inverídicos como ausência de assembleia, desrespeito do sindicatos quanto aos tramites da greve e que a prefeitura estaria em plena negociação. Os sindicatos tem em mãos os ofícios conjuntos que não foram respondidos pela prefeitura de Aracaju. As categorias têm como intuito fortalecer os debates com o controle social e melhorar os canais de comunicação com a população para que possam estar a par do que está acontecendo em Aracaju. Os dirigentes também irão acionar o Ministério Público Estadual e a Câmara Municipal de Aracaju para relatar o caos da saúde do município.