Após receber denúncia do Ministério Público do Trabalho (MPT), sobre as condições de trabalho e irregularidades trabalhistas da empresa Coopcare, a diretoria do Seese realizou inspeção no Pronto Atendimento do Ipes, localizado no Hospital Cirurgia. A fiscalização foi realizada no dia 04/05, pela vice-presidenta Gabriela Pereira e pela diretora, Sheila Morgana Lima.
Dentre as irregularidades encontradas durante a inspeção haviam: ausência de divisão na entrada de pacientes, pacientes com Covid-19 para ter acesso ao internamento entram pelo mesmo local dos pacientes com outras patologias; superlotação do internamento não Covid com 01 (um) dos leitos ocupado com paciente na ventilação mecânica; não há realização de testagens periódicas nos profissionais; existe apenas 01 (uma) copa para todos os funcionários, independente do setor que prestam assistência.
Foi verificado também que muitos funcionários da Unidade de Cuidados Intermediários e da Enfermaria, que dispõem, respectivamente, de 14 e 12 leitos Covid, não usavam a máscara N95 e o capote impermeável, como recomenda as normas de proteção e segurança; há ausência de local para guardar os EPIs. Na assistência prestada nos containers não havia o distanciamento conforme as medidas protetivas, não tinha saída de gases na sala de medicação e havia apenas 01 (um) profissional enfermeiro para fazer a triagem e prestar a assistência ao paciente.
Em relação às questões trabalhistas, o Seese enviou um ofício à coordenação geral do Pronto Atendimento do Hospital Cirurgia e à presidência da Coopcare, requisitando os contracheques e contratos dos enfermeiros contratados, bem como a Escala de Enfermagem para análise e elaboração de um relatório que será enviado ao MPT.
FONTE: Ascom Seese