A diretoria do Seese realizou nesta segunda-feira (09/03) uma fiscalização na base Metropolitana do SAMU Sergipe, localizada no anexo do HUSE. Oriunda de denúncias dos trabalhadores, o objetivo da visita técnica foi verificar o setor de logística, onde ficam as macas reservas do SAMU.
De acordo com as diretoras do Seese e conselheiras estaduais de saúde, Shirley Morales e Paula Aparecida, que realizaram a inspeção nos turnos da manhã, tarde e noite, o local que deveria reter as macas reservas de Suporte Avançado e Suporte Básico estava vazio (como mostra o vídeo exibido nas redes sociais). Isso contradiz com o que a gestão estadual está repassando para a imprensa.
“O local para o acondicionamento das macas de retaguarda está completamente inadequado e não disponibiliza condições seguras para os trabalhadores. O que nós encontramos foi um ambiente insalubre com material inflamável espalhados pelo setor, como torpedo de oxigênio”, relatou a presidenta do Seese, Shirley Morales.
Por se tratar de um serviço pré-hospitalar, a equipe do SAMU teria que entregar o paciente à equipe do HUSE passando-o para as macas hospitalares ou leitos, e em seguida, as macas do SAMU serem liberadas para outras ocorrências. Mas o que foi constatado durante a fiscalização, enquanto ouvia-se os profissionais, é que as macas ficam retidas no Hospital em uma sala isolada e trancada para que ninguém possa ter acesso.
“O fato de reter as macas do SAMU na unidade hospitalar só gera complicações em relação ao suporte de outras bases, dificultando todo o processo de trabalho dos profissionais que se dedicam diariamente a salvar vidas, muita das vezes, sem as condições adequadas para um atendimento eficaz”, finalizou Shirley Morales, ressaltando que irá juntar essas informações à denúncia do SEESE, já protocolada no Ministério Público Estadual (MPE).
FONTE: Ascom Seese