No dia 23 de novembro, a bancada sindical dos trabalhadores da área da saúde do município de Aracaju esteve reunida, virtualmente, para discutir sobre o turno de estudos dos profissionais de saúde da Atenção Básica. Segundo os trabalhadores, a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) informou que iria suspender o turno de estudos (04 horas semanais) disponibilizadas a eles.
Desde o início do ano, a diretoria do Seese tem enviado à SMS ofícios requisitando reuniões para discutir tanto pautas específicas dos profissionais enfermeiros, como pautas coletivas, e até o momento da publicação desta matéria, obteve um retorno por parte da gestão.
Diante desta lamentável situação, os dirigentes sindicais do Seese, Sintama, Sacema, Sindasse, Sinodonto e Sindifarma, deliberaram em buscar diretamente com a secretária Waneska Barboza, uma resposta para esta e outras problemáticas. Sendo assim, a vice-presidenta do Seese, Gabriela Pereira, acompanhada da presidenta do Sintama, Rita Mota, foram no dia 25/11, à sede da SMS. A secretária de saúde, Waneska Barbosa, no entanto, não recebeu as sindicalistas alegando ‘choque na agenda’. Na oportunidade, as dirigentes sindicais foram recebidas pelo coordenador de Enfermagem da Atenção Básica, Jobert Gois e por Lorena Ana Pinto, que é a assessora técnica responsável.
Durante o encontro, as sindicalistas questionaram como a gestão municipal vai fornecer, na prática, as capacitações dos profissionais, uma vez que foi exigido pela própria gestão que os profissionais entregassem o planejamento das agendas de 2023 e as 04 horas semanais antes gozadas como turno de estudos, se daria na forma de Educação Permanente. Mas, esses treinamentos e capacitações devem ser oferecidos pela própria gestão em horário e local que não choque com a assistência do atendimento.
Os representantes da gestão explicaram que apenas foi solicitado que os profissionais elaborassem o planejamento de suas cargas horárias como de fato vai acontecer. Eles relataram que a Secretaria ainda irá emitir uma cartilha explicando o passo a passo.
A vice-presidenta do Seese, Gabriela Pereira, indagou porque essa pauta não foi discutida na Mesa de Negociação Permanente, uma vez que quando os trabalhadores assumiram o concurso há mais de 20 anos, já havia essa previsão de estudos e nunca houve problema para a secretaria justificar essas horas. As sindicalistas expuseram que tal decisão da gestão deveria ter sido discutida com os Sindicatos.
Antes de implementar essa alteração na rotina dos trabalhadores, as sindicalistas requisitaram uma reunião com a diretoria da Vigilância em Saúde, bem como, com a própria secretária Waneska Barboza, para devidos esclarecimentos. Além disso, o Seese irá convocar uma assembleia para repassar maiores explicações e deliberar encaminhamentos.
FONTE: Ascom Seese