Cansados de serem ignorados e desrespeitados pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe(SEESE), unidos com o Sindipema, Sindifarma, Sigma, Sint-Se, Sindasse, Sinpsi, Sacema e Fetam, estiveram reunidos na manhã de hoje, dia 4 , traçando estratégias de enfrentamento quanto ao não cumprimento da gestão de pactuação realizada no último ato unificado das categorias que aconteceu no dia 26 de junho, em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju. Nesse dia, foi montada a frente ampliada de trabalhadores da PMA que conta com outras categorias.
Na ocasião, os representantes sindicais foram recebidos pela comissão de negociação da gestão municipal, que era formada pelos Secretários da Educação, Governo, Assistência Social e Planejamento, onde os sindicatos reafirmaram pleito de agendamento de reunião com o prefeito para discutirem o reajuste salarial. O secretariado se comprometeu a entrar em contado com o prefeito Edvaldo Nogueira, até o final da quarta-feira, dia 27 de junho, a fim de dar uma resposta aos trabalhadores. Até o dia de hoje os sindicatos não receberam retorno da PMA, para que fosse marcada a reunião com a categoria. Os trabalhadores municipais souberam através das redes sociais que o próprio prefeito Edvaldo Nogueira teria anunciado que não haverá reajuste salarial esse ano.
Os representantes dos trabalhadores do serviço público Municipal, indignados com a situação que vem se arrastando há 2 anos com a falta de reajuste salarial e de condições de trabalho, deliberaram encaminhar um oficio em conjunto pedindo a reunião com o prefeito Edvaldo Nogueira. Este será protocolado na sexta-feira (06), pelos representantes do sindicato presente. Também foi definido marcar uma assembleia geral para o dia 18 de julho, às 15:30, onde uma das pautas será o indicativo de greve geral. O local ainda será definido. Os sindicatos farão uma coletiva de imprensa no dia 19 de julho para informar à sociedade, através dos meios de comunicação, os problemas que vêm acontecendo na área da saúde, segurança, assistência social, que prejudicam os trabalhadores e a população em geral.