Durante reunião virtual realizada no dia 18/03, sindicalistas da área da saúde estipularam prazo limite para a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentar uma contraproposta para as 9 (nove) cláusulas pendentes de discussão do ACT 2019/2021 da Fundação Hospitalar da Saúde (FHS).
Os representantes da SES não apresentaram nenhuma proposta durante a videoconferência, alegando os problemas enfrentados pela pandemia e a necessidade de dialogar com outra Secretaria para ter um posicionamento sobre o remanejamento orçamentário pra contemplar avanços nas cláusulas econômicas envolvendo as 9 (nove) cláusulas.
É importante ressaltar que esta reunião estava prevista para acontecer em janeiro, mas a gestão pediu mais um tempo para analisar a contraproposta enviada pelos sindicatos. Uma nova data foi agendada para o dia 11/03, mas precisou ser suspensa devido à ausência da assessoria jurídica da SES. Sendo assim, foi reagendada e realizada videoconferência no dia 18/03. Para a surpresa dos dirigentes sindicais, a gestão estadual alegou que não tinha nenhuma proposta para apresentar.
“Além da negociação estar a passos lentos, acontece este agravo de marcar reunião sem nenhuma proposta para apresentar. Enquanto isso, os trabalhadores estão com sobrecarga de trabalho, enfrentam problemas econômicos e exonerações”, disse a presidenta do Seese, Shirley Morales, acrescentando que tal atitude é uma falta de respeito para com os trabalhadores que têm arriscado suas vidas no enfrentamento da pandemia.
A diretoria do Seese e os demais sindicatos propuseram que a SES apresente um prazo definitivo para a negociação dessas nove cláusulas pendentes. Caso não apresente avanços, os sindicatos irão marcar assembleias com suas categorias com indicativo de paralisação ou greve.
FONTE: Ascom Seese