A vice presidenta do Seese e conselheira municipal de saúde, Gabriela Pereira, acompanhada de outros conselheiros do CMS, realizaram nesta terça-feira, dia 23, uma fiscalização na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva.
Durante a inspeção in loco, foi verificado uma superlotação na ala Covid. Das três alas (A – setor estabilização com 13 vagas, B – enfermaria com 06 vagas e C – Observação 06 leitos) pertencente a área Covid, todas estavam ocupadas. O setor A que é da estabilização continha 13 pacientes à espera de vaga na UTI. A ala B, das 06 vagas disponibilizadas, 05 estavam ocupadas. E a ala C, além dos 06 leitos ocupados, tinha mais 05 pacientes sendo assistidos pelos profissionais em cadeiras. Dessas duas últimas alas B e C, 07 pacientes necessitavam de leitos de UTI.
A diretora do Seese questiona: “como pode haver tantos pacientes na fila de espera por leitos de UTI, enquanto que a taxa de ocupação dos leitos divulgada pelo Governo Estadual não chega a 100%?”
Outro problema encontrado durante a inspeção foi o acolhimento de pacientes de outros municípios que chegam em viaturas sem regulação. Há, inclusive, pacientes encaminhados pelo HUSE para a UPA, porém, de acordo com a complexidade deveriam ser assistidos pelo próprio HUSE, que é um Hospital de grande porte.
Foi constatada a ausência do serviço de gasometria, bem como de uma área específica para paramentação e desparamentação dos profissionais. Além disso, o Estar e a Copa ficam em um espaço único para todos os profissionais, independente do setor que trabalham. Foram observados também colchões sem a proteção impermeável.
Diante das irregularidades encontradas, o Seese e CMS tiveram uma reunião ontem (24) pela manhã com o secretário adjunto da saúde, Carlos Noronha, para tratar dessas inconformidades e aproveitou para discutir outros problemas identificados no Hospital Fernando Franco.
FONTE: Ascom Seese