A precariedade das condições em que os Enfermeiros e demais trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão submetidos, está sendo repercutido constantemente na imprensa sergipana. Ainda há pouco, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Shirley Morales, esteve no Ministério Público Estadual (MPE) para pedir celeridade na audiência pública que foi solicitada ao órgão desde o início de abril.
No documento protocolado pelo Seese, e recentemente denunciado pelo Sindiconam, relata todo o sucateamento do Samu, incluindo o desgaste das frotas, dos equipamentos e estrutura física das bases, a suspensão do serviço das motolâncias e a desativação de bases centralizadas do Estado das Unidades de Suporte Avançado (USA’s).
Devido essas denúncias, a assessoria da promotora responsável pela pasta da saúde do MPE, Caroline Leão, informou que já foi instaurado um procedimento solicitando que o Estado se manifeste sobre as acusações para que seja designado uma audiência pública.
Relembrando o caso
Também no mês de abril, os diretores do Seese juntamente com representantes dos trabalhadores enfermeiros do Samu, pediram não somente aos parlamentares estaduais Maria Mendonça e Georgeo Passos, mas também, ao senador Eduardo Amorim, para que fossem realizadas fiscalizações severas, além de ouvir o que usuários, trabalhadores e expoentes da área tem a falar. São eles que vivenciam diariamente o descaso dos gestores com a saúde pública.
Vale ressaltar que o Samu Sergipe foi um dos pioneiros do Brasil e recebeu o título de excelência por muitos anos sendo modelo para os demais Estados que implantaram esse tipo de serviço. A realidade infelizmente mudou e hoje em dia possui equipamentos sucateados com um atendimento precário.