Durante a 68ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), realizada no dia 21/05, a presidenta da FNE e Seese, Shirley Morales, e demais conselheiros nacionais deliberaram a reprovação do Plano Nacional de Saúde 2020/2023 e da PAS 2021 do Ministério da Saúde (MS), sob alegação de que os documentos não atendem às diretrizes estabelecidas pela 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), tampouco definem metas e objetivos para atuação diante da pandemia.
Dentre as contribuições que levaram a análise da Cofin/CNS para indicar a reprovação, estavam as elaboradas pelas Comissões Intersetoriais de Saúde da Mulher (CISMU) e de Saúde Suplementar (CISS) e da Câmara Técnica de Atenção Básica (CTAB), as quais, Shirley Morales faz parte.
Os membros realizaram aprovações de algumas resoluções, moções de repúdio ad referendum e recomendações. Entre elas está a Recomendação nº 12, de 17 de maio de 2021, do CNS que rejeitou a proposta do Ministério da Saúde, que pretende implementar a Política Nacional de Saúde Suplementar para enfrentamento à Covid-19. O CNS considera que a proposta do MS foi elaborada com um ano de atraso do início da pandemia, sem a participação da sociedade civil, e com diretrizes “mal redigidas”.
O lançamento da Campanha “Proteger o Trabalhador e a Trabalhadora é Proteger o Brasil”, desenvolvida para valorização e proteção dos profissionais de saúde também foi pauta da reunião. O objetivo da campanha é dar visibilidade ao trabalho destas pessoas e apresentar à população os problemas vivenciados por eles no cotidiano. Para isso, o CNS está recebendo vídeos, imagens, (fotografias e outras formas de registro artístico/sensível) e narrativas do cotidiano do trabalho produzidos por estes profissionais. Os materiais serão publicados nas redes sociais do CNS e irão compor uma mostra virtual do enfrentamento à pandemia.
FONTE: Ascom Seese com informações do site do CNS