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JANEIRO BRANCO E ROXO

Há muitos anos, o Ministério da Saúde (MS) lançou um calendário onde cada mês simboliza uma, duas ou três cores que abordam determinados problemas de saúde. Mensalmente, campanhas são elaboradas a fim de gerar uma conscientização, combater tabus, mudar paradigmas, orientar os indivíduos e inspirar autoridades a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!

O mês de janeiro recebe duas cores o BRANCO 🤍 que retrata a importância da saúde mental e o ROXO 💜 que aborda sobre o combate e prevenção da hanseníase.

O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. Seu principal objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, da sociedade e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. No primeiro mês do ano, as pessoas estão mais reflexivas e planejando novas metas, para discutir a importância da saúde mental e o cuidado com as emoções. “Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!”, é o que acredita o Intituto Janeiro Branco.

Por ser o primeiro mês do ano, janeiro inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, suas relações, do passado, presente e futuro. A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco”. É um experimento do tipo: todos os dias ao acordar, recebemos uma folha em branco e nela vamos escrevendo o que faremos naquele dia, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar. Para este ano de 2023, o Instituto Janeiro Branco definiu o tema do Movimento como: A VIDA PEDE EQUILÍBRIO!

Além da cor branca, o mês de janeiro ganhou o título de ‘Janeiro Roxo’ 💜. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre o combate e a prevenção da hanseníase. A doença pode causar incapacidades físicas, principalmente nas mãos, pés e olhos. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), divulgados em 2022, o Brasil ocupou a 2ª posição no mundo em maior número de casos, entre os países que diagnosticam a doença, ficando atrás somente da Índia.

O MS alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase ocorrem nas Unidades de Saúde da Atenção Primária. O diagnóstico é essencialmente clínico, com análise da história do paciente e exame dermatoneurológico (da pele e dos nervos), para avaliação de áreas da pele e/ou manchas com alterações de sensibilidade (ao toque, à dor e à temperatura).

O agente causador da hanseníase é o Mycobacterium leprae, bactéria que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com possibilidade de ocasionar lesões neurais. Assim, a doença tem alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

FONTES: Ascom Seese com informações extraídas dos sites do Ministério da Saúde e Instituto Janeiro Branco

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