Em reunião ampliada, realizada no dia 17/06, a diretoria da FNE esclareceu aos dirigentes dos sindicatos filiados os encaminhamentos em torno dos atos e manifestações da paralisação nacional da Enfermagem no dia 30/06, caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não coloque o PL 2564/2020 em votação.
Entre os sindicatos presentes estavam os que representavam SE, RN, MG, AL, ES, GO, BA, CE, AC, DF, PE, SP e PB. Na oportunidade, os sindicalistas fizeram informes de suas assembleias e das principais dificuldades em torno da paralisação.
Diante da diversidade de situações apresentadas, ficou consensuado que na paralisação haverá preservação integral dos serviços nas UTIs (COVID-19 ou Não COVID-19) e os setores específicos COVID-19 (gripários, Covidários e UBS referência para atendimento COVID-19). Todas as redes de atenção à saúde farão parte da paralisação. O percentual de manutenção será minimamente de 30% nas unidades de saúde e setores não COVID-19. Preferencialmente a paralisação será de 24h. Não havendo essa possibilidade, os sindicatos poderão organizar paradas de um turno ou de até 02 (duas) horas. As mobilizações deverão ser dialogadas com a representação dos técnicos(as) e auxiliares de enfermagem.
No dia 21/06, os sindicatos estaduais devem aderir ao panelaço puxado pelo SindEnfermeiro-DF. Nesse mesmo dia, haverá uma reunião dos senadores Fabiano Contarato, Zenaide Maia e Rodrigo Pacheco com representantes do Governo. Ficou deliberado que dois sindicatos estariam em Brasília nesse dia para montar uma comissão com faixas na portaria do Senado. Foi informado aos presentes que no dia 22/06, haverá uma reunião virtual às 15h, com o Fabiano Contarato.
Os sindicalistas deliberaram também a realização de mobilizações no Espírito Santo, onde reside o Senador Fabiano Contarato, autor do PL 2564/2020 e também no estados onde residem os líderes do DEM (partido de Rodrigo Pacheco) no Senado e Câmara dos Deputados, bem como do presidente nacional do DEM.
FONTE: Ascom Seese