A vice-presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), Shirley Morales, que também é a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e membra da comissão intersetorial de Vigilância em Saúde, participa do 7º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (7º SIMBRAVISA). O evento que acontece em Salvador e teve início no sábado, dia 26 e se encerra hoje, 30 de novembro, discute assuntos relacionados as políticas de saúde na área de Vigilância Sanitária em meio a difícil conjuntura da política nacional com a possível chegada da PEC 55/2016.
Na ocasião, Shirley Morales, solicitou aos grupos que houvesse estreitamento das relações da Vigilância Sanitária e as entidades de representação do trabalhador da saúde, tanto para a segurança do profissional como para a segurança do paciente. Ela relatou também sobre a terceirização e as Organizações Sociais (OS’s) na saúde pública do país. Os relatórios das auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que o próprio Estado não vê a diferença na eficácia dos serviços de saúde depois da implantação das OS’s.
“Os Estados e Municípios sequer conseguem relatar qual o critério utilizado para definir as OS’s nos editais públicos e a pior parte é que foi verificado que não há controle dos repasses financeiros para esses terceirizados. A situação está difícil! ”, disse a vice-presidente da FNE acrescentando que “Interesses particulares baseados no lucro está sobrepondo o interesse público e democrático pautado na universalidade de acesso à população brasileira”.