Após a participação da 14ª reunião de negociação do ACT 2020/2021 da EBSERH para averiguar o detalhamento da proposta da empresa, as entidades sindicais nacionais, FNE, FENAFAR, FENAM, CONDSEF/FENADSEF e CNTS, realizaram outras reuniões internas para debater o assunto e por fim, uma reunião nacional no dia 28/05, com os(as) trabalhadores(as) para fazer os esclarecimentos.
Entre as cláusulas apresentadas pela EBSERH, está o acréscimo de 3,92% para todos os trabalhadores e a criação de uma parcela fixa indenizatória que não incidirá sobre o 13º salário, férias, horas extras, FGTS, cálculo para aposentadoria e nem reajustes. O recurso de fornecimento dessas duas propostas é advindo da mudança do indexador de insalubridade do salário base para o salário mínimo.
As entidades sindicais compreendem que essa proposta é extremamente nociva aos trabalhadores. “Nós, enquanto entidades representativas, entendemos que essa proposta dará um enorme prejuízo aos trabalhadores administrativos e assistenciais. Fizemos todos os esclarecimentos aos participantes da reunião. Na segunda (31/05), participaremos de um diálogo com a Ministra Delaide Arantes e no dia (01/06) acontecerá a primeira audiência do dissídio de greve“, disse Shirley Morales, presidenta da FNE.
Enquanto esta negociação não chega ao fim, os dirigentes sindicais solicitaram que a sentença prorrogativa continue até a homologação deste ACT 2020/2021.
FONTE: Ascom Seese