Os profissionais da enfermagem que atuam no município de Estância permanecem pressionando o prefeito Carlos Magno para que pague o 13º a qual ainda encontra-se indisponível para os servidores da saúde. Durante assembleia realizada no final da tarde de ontem, a categoria deliberou a permanência dos trabalhos em todas as unidades de saúde e agendou novo diálogo interno no próximo dia 08, na sede do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), em Aracaju. Diante das dificuldades financeiras da cidade, os trabalhadores propõe realizar esse repasse financeiro em até se meses, mas até o momento a gestão não apresentou parecer quanto ao pleito.
Conforme previsto pelos enfermeiros e odontólogos, que também participaram da assembleia, caso até o dia 08 as categorias não recebam qualquer comunicado acatando a reivindicação dos sindicatos, as direções do SEESE e do Sinodonto irão apresentar aos filiados a proposta de deflagração de greve por tempo indeterminado. De acordo com a presidente Shirley Morales, dialogar com o chefe executivo de Estância tem sido uma missão difícil para os servidores que desde o dia 20 de dezembro lutam pelo repasse da gratificação natalina.
“Estamos mostrando para a prefeitura que os servidores estão interessados em dialogar sobre os problemas, mas também que exigimos soluções imediatas para eles. Os trabalhos continuam seguindo escala normal, mas o nosso prazo final será o quinto dia útil de março que cai no dia 08. Infelizmente se não houver avanços daqui pra lá, iremos propor a greve. Estamos lutando por um direito do trabalhador que desde o ano passado não foi devidamente pago”, afirmou. Vale lembrar que no início deste mês os enfermeiros e dentistas já haviam promovido uma paralisação de 24 horas a fim de pressionar o prefeito e os respectivos auxiliares administrativos.
Diante do impasse gerado, as categorias pedem na justiça sergipana maior rigor na aplicação de multa indenizatória devido aos impasses gerados ao longo dos últimos dois meses de atraso que completam neste sábado, 20. A ideia inicial da prefeitura é pagar em cada mês um grupo diferente de trabalhadores divididos por cada setor específico. Entre os cinco grupos estão: profissionais da PSF, especialidades, agentes comunitários de saúde, estatutários e comissionados. Até o inicio da manhã de hoje a prefeitura não havia se manifestado quanto à reivindicação das categorias.