A diretoria do Seese realizou na tarde desta sexta-feira, dia 12, mais uma videoconferência com profissionais enfermeiros. Desta vez, participaram os trabalhadores que atuam no Hospital Universitário (HU) /EBSERH.
Na ocasião, eles expuseram as dificuldades que estão enfrentando, a exemplo da falta de comunicação com a gestão, ausência de esclarecimentos referente a testagem, fluxo de afastamento e retorno laboral. Além disso, eles relataram que falta um dos principais insumos no combate a Covid-19, o ‘álcool em gel’. Não há este tipo de álcool nos dispensadores espalhados pelo hospital, e sim, o álcool líquido que pode causar abrasão e prejudicar a pele dos profissionais de saúde, causando infecções.
Quando foram questionados pela diretoria do Seese sobre o protocolo de fluxos de serviços, os enfermeiros relataram que existe somente disponibilização do fluxo no site. Porém, não houve um treinamento intensivo para esses fluxos. As capacitações se deram apenas em torno da paramentação e desparamentação, procedimentos de intubação e pronação de pacientes acometidos pela Covid-19.
Outro ponto demandado pelos trabalhadores foi em relação aos casos suspeitos de coronavírus que ficam internados em qualquer ala de enfermaria do hospital. Somente após a confirmação da doença, os pacientes são transferidos para o setor Covid. De acordo com a presidenta do Seese, Shirley Morales, esse protocolo de assistência precisa ser alterado, pois “os casos suspeitos até que sejam confirmados positivos, contaminam os profissionais de saúde que prestam assistência, bem como, os pacientes que estão na mesma ala”, finaliza Shirley enfatizando que os profissionais que atuam nesses setores não recebem os EPI’s adequados para o enfrentamento do coronavírus.
Bastante preocupados, os enfermeiros ainda comunicaram aos diretores do Sindicato que não há uma padronização para embalar e guardar EPI’s, como as máscaras N95, e que, mesmo diante desta pandemia, a categoria está sem reavaliação da insalubridade, o qual deveria atingir o grau máximo de 40% em cima do salário base.
Ciente das denúncias, a diretoria do Seese irá entrar em contato com a gestão do HU/EBSERH para que esses problemas sejam resolvidos o quanto antes.
FONTE: Ascom Seese