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Covid-19 Brasil: Entidades sindicais nacionais participam de videoconferência com gestores da EBSERH

Com o objetivo de discutir medidas que viabilizem a diminuição dos problemas enfrentados pelos profissionais da EBSERH no período da pandemia da COVID-19, foi realizada na tarde desta segunda-feira, dia 27, uma videoconferência da mesa de negociação permanente. Participaram da reunião a FNE, a CONDSEF/FENADSEF, FENAFAR, FENAM, CNTS e a Comissão dos Trabalhadores.

A principal pauta debatida na reunião foi em relação a burocracia da liberação dos testes para os profissionais de saúde. Os trabalhadores informam que não há uma padronização das testagens e que alguns hospitais só realizam os testes nos profissionais acometidos pela doença, ou que atuam em setores que prestam assistência exclusiva à Covid-19.

Durante a videoconferência, a presidenta da FNE e do Seese, Shirley Morales, informou que está havendo uma infecção de transmissão comunitária por conta de diversos problemas estruturais dos hospitais, e com isso, muitos trabalhadores estão sendo infectados pelo vírus. Para Shirley, é preciso ter um olhar diferenciado para com os trabalhadores. “Tendo em vista a saúde e segurança do trabalhador, é necessário a liberação dos EPIs adequados e a realização periódica das testagens através de exames sorológicos convencionais”, disse.

O afastamento das profissionais gestantes e lactantes também foi questionada pelas entidades sindicais. A gestão da EBSERH informou que transferiu as profissionais das atividades vinculadas à Covid-19 para outros setores. No entanto, a FNE ressaltou o que estabelece a portaria do Ministério da Saúde (MS) de nº 428, de 19 de março de 2020, mais precisamente no Art. 2º: “Deverão executar suas atividades remotamente os servidores e empregados públicos pertencentes ao grupo vulnerável e de risco”. Nesse caso, Shirley Morales solicitou que tal recomendação seja executa o quanto antes.

Em relação a taxa de insalubridade, os trabalhadores alegaram que falta isonomia na avaliação. Mesmo prestando assistência no mesmo setor, há profissionais que recebem o teto máximo da taxa que é de 40%, enquanto outros recebem uma porcentagem inferior. Outra reclamação dos trabalhadores é em relação a demora por parte da equipe de perícia que faz a avaliação do setor sobre o grau de insalubridade.

Os representantes da EBSERH informaram que há protocolos que tratam dessas problemáticas e acordou com os dirigentes sindicais que enviarão as normativas, formalmente, às entidades representativas das categorias. Em relação a testagem, a pauta será encaminhada para um Comitê da própria EBSERH para reavaliar a periodicidade da testagem. A resposta será divulgada na próxima reunião, prevista para acontecer no dia 17 de agosto.

FONTE: Ascom Seese

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