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Audiência pública debate situação dos enfermeiros do Hospital Regional de Lagarto

Na última terça-feira, 9, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe se reuniu no Ministério Público do Trabalho (MPT) com representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Estado da Saúde (SES). O objetivo da audiência foi definir a situação dos trabalhadores do Hospital Regional de Lagarto que atualmente estão lotados na Fundação.

No final de 2014 o prédio do Hospital de Lagarto foi doado para a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para uma ampliação e funcionamento como Hospital Universitário. Como na maior parte do país, os hospitais ligados as Universidades Federais são administrados pela Ebserh, o Governo do Estado assinou um Termo de Cooperação firmando que com o término da obra e das adequações, o hospital de Lagarto passaria ser dirigido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

O acordo previa a realização de um concurso público quando a Ebserh assumisse e que os profissionais lotados pela Fundação seriam devolvidos ao quadro de funcionários para trabalhar em outros municípios e hospitais regionais.

Shirley
Foto: Ascom Seese

“O concurso foi para lotação específica em Lagarto, e muitos se fixaram no município e possuem o desejo de permanecer no mesmo local. A situação é extremamente complicada porque eles estão sem saber aonde vão trabalhar e morar com suas famílias. Foi essa preocupação que levou o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese) a procurar o Ministério Público do Trabalho para realizar mediação entre todos os envolvidos na situação”, afirma a presidente do Seese, Shírley Morales.

Ainda de acordo com a presidente, foi colocado na audiência que não há condições da Ebserh assumir a administração antes de Junho de 2017. “Provavelmente o concurso público será realizado no final deste ano ou início do próximo para os que forem aprovados assumirem em fevereiro, mas esse cronograma ainda é instável. Por conta da distância em termos de tempo, nós do Sindicato arquivamos o processo de mediação para desarquivar quando o prazo tiver acabando. O Seese conseguiu ainda que a partir do momento que fosse discutida a questão de Recursos Humanos, a comissão iria convocar todos os sindicatos que tinham solicitado a participação para realizar o debate. Eu pedi aos presentes para agendarmos uma reunião em Lagarto para passar a situação aos funcionários e tranquilizar esses trabalhadores”, completa a presidente.

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