A vice-presidenta do Seese, Gabriela Pereira, participou de um ato público, no dia 31/07, comandado pelas Centrais Sindicais, como forma de manifesto à Lei 9226/2023, que reestrutura o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde). A restruturação gera um aumento no valor da contribuição e reduz o quantitativo de atendimentos dos titulares e seus dependentes. A manifestação aconteceu em frente ao prédio do Ipessaúde.
A lei que foi aprovada pela maioria dos parlamentares durante sessão plenária no dia 1º de junho, possui cláusulas extremamente prejudiciais aos beneficiários do plano de assistência à saúde. Além do aumento do percentual de contribuição, passando de 4% para 6% o desconto do servidor titular, bem como dos 20% que serão cobrados como co-participação de cada procedimento realizado pelo beneficiário que deverá ser pago via boletos bancários até o 15° dia útil de cada mês. Caso o titular não pague o boleto no prazo de 90 dias, o benefício será extinto. Além disso, serão autorizadas, anualmente, apenas 12 consultas médicas, inclusive para mulheres gestantes, e somente 10 atendimentos de urgência e emergência por ano.
Em relação aos municípios conveniados com o Ipesaúde, a exemplo da capital sergipana Aracaju, haverá uma tabela revisada anualmente que pode ser de acordo com o IPCA-E ou outro índice definido pelo Conselho Deliberativo, que inclusive, não tem representação de trabalhador, apenas órgãos de secretarias públicas e da própria administração do Ipes. É importante destacar que a diretoria do Seese ingressou com uma Ação Civil Pública 202310301269.
Durante o ato público, os sindicalistas deliberaram uma nova manifestação no dia 07 de agosto, às 08h, em frente ao TCE (Tribunal de Contas do Estado), quando o governador estará presente cumprindo sua agenda.
FONTE: Ascom Seese