Aproximadamente 06 (seis) mil pessoas. Esse é o quantitativo informado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), de representantes da sociedade civil, entidades, fóruns regionais, movimentos sociais e organizações para debater as propostas e eixos da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS). Realizada em Brasília, a Conferência teve início nesse domingo (02), e segue até amanhã, dia 05 de julho.
Com o objetivo de debater e construir conjuntamente as políticas públicas e propostas que irão nortear as ações e decisões do Governo Federal para o SUS nos próximos anos, a diretoria do Seese, representada pela presidenta e conselheira nacional de saúde, Shirley Morales, e pela segunda secretária geral e conselheira estadual de saúde, Érica Thaisa Alcântara, se juntou aos mais de 04 (quatro) mil delegados(as/es) para analisar e deliberar entre as 1.500 diretrizes e propostas oriundas das Conferências Municipais e Estaduais. O relatório final irá subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Saúde e do Plano Plurianual. Shirley Morales faz parte da Comissão Organizadora do evento. A diretora Érica, é uma das delegadas representando o segmento dos(as) trabalhadores(as) de Sergipe.
Em uma edição histórica, a 17ª Conferência representa a resistência e defesa da democracia, a retomada da participação popular e do diálogo, da diversidade e representatividade, do combate ao preconceito e às desigualdades por um SUS mais inclusivo e universal. O tema deste ano é “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”.
Durante a abertura, realizada na noite de domingo, dia 02/07, a ministra da saúde, Nísia Trindade, ressaltou que “Essa força coletiva de defesa da democracia que une o nosso Conselho Nacional de Saúde, que resistiu durante os anos mais difíceis da nossa história recente, representa que somos diversos, mas estamos unidos na luta pelo SUS, na luta pela democracia”, disse a ministra ao cumprimentar o presidente do CNS, Fernando Pigatto, e os representantes de estados, municípios, movimentos sociais e autoridades presentes no evento.
A ministra lembrou ainda que a realização do evento é um importante momento de retomada das políticas públicas no setor e enfatizou que não é mais possível pensar um governo isolado da sociedade civil. “Nesses seis meses, eu posso dizer que a saúde está de volta, mas é a saúde como um projeto coletivo na luta contra as desigualdades e pela conquista do bem viver”, completou Nísia.
Além dos debates e plenárias, foi programado para esta terça-feira, dia 04, um ato público em defesa do SUS, em frente ao Museu Nacional da República.
A etapa nacional da 17ª CNS também possui uma rica programação de arte, educação e cultura popular ao longo dos quatro dias de encontro. As atrações se apresentarão em tenda na área externa do local da Conferência que ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em BSB, durante todos os dias do evento.
FONTE: Ascom Seese