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Após Barroso suspender o piso nacional da enfermagem, Seese irá se reunir com FNE e demais sindicatos para deliberar mobilização nacional

A suspensão, através da concessão de liminar, da lei do piso salarial da enfermagem, determinada pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deixou todos os profissionais de enfermagem estarrecidos no início da tarde desse domingo, 04 de setembro.

As categorias da enfermagem lutam há anos pela aprovação do piso salarial. Cada fase para aprovação do piso foi produto de árdua luta. Esses trabalhadores aguerridos e destemidos, representados pelos seus respectivos Sindicatos, Federações e demais entidades representativas da enfermagem, pertencem ao maior aglomerado de profissionais de saúde do país. Persistência e amor pelo que fazem, são sobrenomes que esses guerreiros estampam em seus jalecos e uniformes, principalmente no enfrentamento da pandemia. A decisão do ministro causou muita revolta, mas não medo! E agora, a Enfermagem brasileira seguirá sua luta, mostrando que sem ela, a saúde para.

As entidades representativas da Enfermagem estão realizando reuniões de organização de mobilização e permanecem de vigília no STF e no Congresso Nacional. Amanhã será realizado uma reunião geral da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) com as diretorias dos seus respectivos Sindicatos filiados e suas assessorias jurídicas, para deliberar uma Mobilização Nacional com Ato Público em frente ao STF. A paralisação geral nacional também será discutida em reunião.

O ministro Barroso suspendeu a Lei 14.434/22, atendendo a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). Em sua decisão, ele concordou com o argumento da entidade de que o aumento de custo da folha de pagamento geraria risco de demissão em massa nos hospitais, e mencionou ainda a redução da qualidade de serviços no setor da saúde, com fechamento de leitos.

O ministro deu um prazo de 60 dias para entidades públicas e privadas da saúde esclarecerem o impacto do piso sobre a situação financeira de Estados e municípios, a empregabilidade e a qualidade dos serviços de saúde. Mas é importante ressaltar que a folha do impacto financeiro foi elaborada pelo Congresso, apresentada e aprovada pelo presidente da república, Jair Bolsonaro.

FONTE: Ascom Seese

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