Após a realização de 5 (cinco) etapas regionais pelo Brasil, foi encerrado no dia 25/11, o 3º Seminário Nacional de Saúde da Mulher. Promovido pela Comissão Intersetorial de Saúde das Mulheres do Conselho Nacional de Saúde (CISMU/CNS), o evento contou com a participação de mais de 1.100 pessoas.
No encerramento, a presidenta da FNE, do Seese e coordenadora adjunta do CISMU, Shirley Morales, abordou sobre o impacto no contexto político e sanitário da Covid-19 na saúde e na vida das mulheres, visto que a atual crise sanitária afetou principalmente as mulheres, que viveram mais violências por terem sido submetidas a mais tempo com seus agressores dentro de casa.
O seminário também definiu uma agenda de mobilização das mulheres para o próximo ano a fim de subsidiar a próxima conferência temática e a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em 2023. Mas em janeiro de 2022, será lançado o Fórum Social Mundial das Resistências.
O seminário que teve início no dia 24 de setembro foi sucedido por etapas regionais. O intuito foi debater a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres, implementação das propostas aprovadas na 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres e o fortalecimento da participação do movimento de mulheres no Controle Social, ou seja, a formação das CISMUS nos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde.
Além dos debates realizados através da videoconferência, houve também muitos momentos culturais. Entre as participantes de todas as etapas estavam conselheiras nacionais, estaduais e municipais de saúde, lideranças femininas de movimentos sociais que representam a diversidade das mulheres, trabalhadoras da saúde, gestoras do SUS, e parlamentares.
FONTE: Ascom Seese