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Seese participa de reunião do CES para debater a falta de medicamentos do Case

A falta de medicamentos no Centro de Atenção Integral à Saúde de Sergipe (Case), o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e a dificuldade dos pacientes com câncer em fazer exames de alta complexidade foram os temas debatidos na 245ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde de Sergipe (CES/SE) realizada presencialmente no auditório da Funesa no último dia 23/02.

A reunião contou com a presença das representantes da gestão estadual que explicaram que dos 12 medicamentos que estão em falta no Case, 08 (oito) são enviados pelo Ministério da Saúde (MS) e os outros 04 (quatro), o MS envia o recurso financeiro para que o Estado compre e disponibilize, porém os repasses de ambos estão atrasados.

Na oportunidade, a presidenta do Seese, Shirley Morales, propôs que haja uma descentralização do Case, criando uma unidade desse serviço em cada região do Estado para que tenha sua dispensação de medicamentos acessíveis aos moradores de suas respectivas localidades. Outra proposta foi a criação de um call center para que os usuários agendem uma data para retirar seus medicamentos, bem como, relatar algum imprevisto e até mesmo buscar informações sobre suas dúvidas.

Outra proposta levantada pelo Seese foi a requisição de um estudo para que o Estado inclua no Planejamento Orçamentário verbas destinadas à compra e aquisição de medicações e insumos de alto custo para doenças raras e outras patologias para não correr o risco de prejudicar a população com o desaparecimento do MS, como vem acontecendo atualmente. A criação de protocolos clínicos e terapêuticos também foram requisitados pelo Seese.

Após o debate, a plenária do CES/SE aprovou a recomendação do Seese para que o Case seja descentralizado para as sete Regionais de Saúde para dispensação de medicamentos especializados aos pacientes do interior; a possibilidade de instalar um call center. Os conselheiros do CES também solicitaram a lista nominal dos prepostos e a dispensação de medicamentos dos últimos seis meses. O plenário também recomendou que a bancada federal por Sergipe paute a licença compulsória de medicamentos.

Quanto ao SIOPS, ficou definido que o órgão fará uma apresentação mais detalhada na próxima reunião para um melhor entendimento. E ainda houve a inserção de pauta sobre a dificuldade dos pacientes com câncer em fazer exames de alta complexidade como o PET Scan. Ficou deliberado que o CES/SE vai enviar um ofício solicitando as providências cabíveis em relação à agilidade destes tipos de exames.

FONTE: Ascom Seese

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