As diretoras do Seese e conselheiras do Conselho Municipal de Saúde de Aracaju (CMS/Aju), Shirley Morales e Gabriela Pereira participaram, na manhã desta quarta-feira (01/07), da 51ª Reunião Ordinária, realizada remotamente. No início da reunião, a plenária realizou um minuto de silêncio em honra dos profissionais da saúde mortos pela Covid-19, entre eles está a enfermeira Cilene Cabral.
Após o minuto de silêncio, a mesa diretora do CMS realizou os informes das atividades desenvolvidas pelo Conselho no enfrentamento a Covid-19, no período de março a junho, e em seguida, o colegiado discutiu e deliberou que haverá o retorno remotamente das reuniões das Comissões Intersetoriais.
Entre as pautas a serem debatidas estavam as ‘Ações e Estratégias da SMS no Enfrentamento a Pandemia do Covid-19 em Aracaju’. Porém a secretaria não apresentou formalmente as estatísticas sobre essas ações e nem os documentos construídos nesse período, a exemplo dos Protocolos de Fluxos de Serviços, da Saúde do Trabalhador, do Hospital de Campanha e das testagens. O secretário adjunto da SMS, Carlos Noronha, solicitou que esse ponto pudesse ser debatido em uma Reunião Extraordinária. Tal solicitação foi acatado por todos os presentes na videoconferência.
Outra pauta discutida e acatada foi em relação a aprovação da prorrogação, por um ano, do mandato da atual composição do conselho municipal de saúde por conta do período de pandemia provocada pelo coronavírus.
Já a pauta que tratava da apreciação e aprovação dos Pareceres da Comissão de Fundos sobre o Relatório do Terceiro Quadrimestre de 2019 e Programação Anual de Saúde – 2020, teve encaminhamentos questionados pelos conselheiros que representavam o segmento do trabalhador. Os membros discordaram da forma de apreciação dos instrumentos de gestão que estavam em debate nesta pauta. A maioria do plenário entendeu que os itens dos documentos não deveriam ser lidos e discutidos pontualmente na reunião e que bastava ser lido o parecer da comissão de fundos. Os representantes do segmento de trabalhadores entenderam que a deliberação prejudicaria o debate democrático dos documentos. Inclusive, os conselheiros, representantes dos trabalhadores, constataram que a programação anual de saúde para 2020 não foi atualizada. Vários itens que faziam referência a eventos, como por exemplo atividades como Forró Caju, não ocorreram devido à pandemia, mas ainda constavam no documento.
A presidenta do Seese, Shirley Morales, solicitou que este item fosse retirado da pauta e discutido em um outro momento para que houvesse uma atualização da programação. Porém a plenária entendeu que não havia necessidade desses documentos serem lidos na íntegra, ou mesmo atualizados e que bastava apenas a apreciação dos pareceres da Comissão de Fundos, que por sinal, foi aprovado sem o voto da maioria dos representantes dos trabalhadores da Saúde.
FONTE: Ascom Seese