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Seese se reúne com a Secretaria de Saúde para discutir a situação dos enfermeiros do SAMU


As diretoras do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Shirley Morales, Gabriela Pereira e Paula Aparecida Souza, participaram na manhã do dia (30) de reunião na Secretaria Estadual de Saúde (SES), para abordar as demandas dos enfermeiros da Samu. Na reunião, estiveram presentes a Superintendente Executiva da Secretaria de Estado da Saúde, Adriana Menezes, o gerente do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU, Ronei Barbosa, a Coordenadora Técnica Assistencial do SAMU, Erica Lima e o Coordenador de Recursos Humanos da SES, Gabriel Santana.
A diretoria do Seese apresentou um relatório contendo as demandas dos enfermeiros à secretária. Durante a reunião foi questionada a desvalorização da categoria, problemas nas escalas e quanto às ações educativas do NEP/SAMU, gestão do serviço e regulação, descaracterização da supervisão de base, não incentivo ao trabalho em equipe, precárias condições no ambiente de trabalho, ausência de programas voltados para a saúde do trabalhador e segurança no trabalho, entre outras pautas. Entre os assuntos debatidos estava a abertura de vagas para enfermeiros no PSS, a retirada da escala fixa do domingo e alteração da carga horária dos servidores municipais de Aracaju que estão cedidos ao Estado. A presidente do Seese, Shirley Morales, pediu que as escalas não sejam alteradas, pois as mudancas causarão imenso prejuízo aos trabalhadores e ao serviço. Uma das reivindicações do Seese foi que as ações educativas de capacitação sejam feitas in loco e que, caso seja necessário realizar treinamentos ou reuniões fora do horário de expediente, haja compensação financeira ou seja fornecida folga. O gerente Ronei Barbosa, afirmou que é necessário um estudo sobre o pleito para que não haja prejuízo nas escalas de serviço do Samu. A secretaria Estadual de Saúde irá fazer uma avaliação junto a Funesa para ver a possibilidade de treinamento pelo órgão.
Quanto ao ponto de pauta, desvalorização profissional, as diretoras do seese afirmaram que os servidores estão insatisfeitos com o congelamento de salário e falta de isonomia, uma vez que uma das categorias profissionais do Samu recebe gratificação que não é percebida pelos demais profissionais do serviço. A Superintentente Executiva da Secretaria Estadual de Saúde, Adriana Menezes, falou que esse tema será tratado nas negociações do acordo coletivo da FHS. Adriana garantiu que a contraproposta da gestão estadual que será entregue aos sindicatos até o dia 04 de Outubro. Na oportunidade, Shirley Morales aninciou que a proposta de ACT para os empregados celetistas/SES será enviada à gestão após aprovação em assembleia. Sobre a alteração da carga horária dos enfermeiros do Samu Aracaju, a superintendente afirmou que houve uma imposição da SMS de Aracaju para que houvesse o aumento da carga horária. No entanto, os gestores estaduais afirmaram que não querem prejudicar os servidores e por isso ainda estão estudando a situação e pediram que o sindicato pudesse ajudar no estudo do caso. Shirley afirmou que a SMS de Aracaju está descumprindo as leis existentes e se comprometeu a encaminhar ao Estado o estudo que está sendo preparado acerca do assunto.
A gestão admitiu que existe a necessidade de melhoria da estrutura física das bases, mas afirmou que o Governo está sensível à saúde do trabalhador e que vai estudar a implantação de programa voltado para o cuidado de saúde mental dos trabalhadores e verificará a possibilidade de melhorar o acesso dos trabalhadores ao SESMT e seus serviços.
O Seese destacou que a humanização do ambiente, perpassa a necessidade de ambiência da base e padronização da estrutura física e a necessidade de um cronograma de melhorias da base.
Para finalizar, a diretoria do Seese destacou a insatisfação quanto ao transporte do empregados da SES, que tem apresentado irregularidades. A gestão se comprometeu a sanar os problemas.
A reunião, debateu todos os itens de demanda detalhadamente e segundo o sindicato foi bastante produtiva

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