Na manhã de ontem (17), o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese) juntamente com 4 sindicatos da área de saúde, estiveram reunidos na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) para discutirem a terceirização do Hospital Dr. Nestor Piva e abordarem o pleito das categorias realizado na semana passada. Na ocasião, o secretário adjunto Carlos Noronha expôs para os representantes sindicais, que teve reuniu-se com o secretário municipal da Fazenda Jefferson Passos, para saber qual o impacto financeiro da proposta da bancada sindical de realização de novo Processo Seletivo Simplificado com novos valores para as vagas não preenchidas pelo PSS anterior, manutenção da realização do Concurso Público até o final de 2019, conforme o Plano Plurianual. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Jefferson Passos informou que há um aumento no crescimento vegetativo da folha de pagamento que pode ocasionar o extrapolamento do limite prudencial. Tal situação seria o fator preponderante que impossibilitaria o atendimento das reivindicações das representações sindicais.
Os sindicatos saíram insatisfeitos com as medidas que a prefeitura está tomando no sentido de privatizar a saúde da capital. A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese),Shirley Morales, irá avaliar com os demais 11 sindicatos de saúde o agendamento de uma assembleia geral unificada da rede de urgência, com indicativo de greve, para as categorias deliberarem sobre o assunto “Diante da negativa da Secretaria Municipal de Saúde, nós iremos convocar uma assembleia para conversarmos com os servidores da rede de urgência e aí não está descartado a possibilidade de greve, porque durante a reunião a SMS trouxe uma novidade agravante. Nós solicitamos que houvesse um esclarecimento acerca das estratégias da Secretaria para que o Hospital Nestor Piva voltasse para a rede municipal após esse contrato de 180 dias. O secretário adjunto, Carlos Noronha, admitiu que estão estudando todas as possibilidades, inclusive que o modelo de gestão passe a ser PPP ou OS. Precisamos conversar com as nossas bases e ver quais as providências cabíveis tomar diante dos fatos”, frisou Shirley.