Aconteceu no dia de hoje, 08, mais uma mesa de negociação permanente do SUS entre os representantes sindicais e os gestores da Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS). O encontro realizado no auditório do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) com o intuito da gestão dar respostas sobre as pautas requeridas pelas categorias da saúde, desde o início deste ano, não teve avanços.
Os servidores continuam trabalhando em locais com a infraestrutura, logística e atendimento comprometidos, a insalubridade não está sendo repassada como rege o Estatuto, a falta de segurança prejudica o trabalho e desempenho dos profissionais e usuários do SUS, o imposto sindical não está sendo repassado e as liberações dos dirigentes sindicais ainda não foram autorizadas.
Na oportunidade, a direção do Sindicato dos Enfermeiros (Seese), também questionou o pagamento do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), que não está sendo repassado desde o mês de janeiro para alguns trabalhadores. As representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Marina Manzano, diretora de atenção à saúde, Ana Márcia, coordenadora municipal e a Karla Magaly, coordenadora da Saúde do Trabalhador, informaram que já estão fazendo uma análise nominal para corrigir a folha.
Já em relação ao ponto eletrônico, a categorias presentes solicitaram uma reunião o quanto antes com os dirigentes sindicais da área da saúde mais a gestão da SMS e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para definir as regras de funcionamento do Ponto Eletrônico. E por fim, Gabriela Pereira, diretora do Seese, cobrou uma resposta dos ofícios encaminhados pelo Seese referente a recomposição salarial, ressaltando que os enfermeiros e agentes comunitários de saúde e combate a endemias decidiram em assembleia, realizar um ato público no dia 12 de junho, às 07h00, em frente ao Centro Administrativo de Aracaju para dar início a paralisação por 24 horas. Se até este momento a Prefeitura não se manifestar, as categorias irão deliberar se haverá ou não, uma greve!