Servidores de Estância ameaçam deflagrar greve

A medida tem como principal meta pressionar o prefeito Carlos Magno para que pague a segunda parcela do 13º a qual ainda encontra-se indisponível para os servidores da saúde. Para agravar a situação, a administração municipal informou que a prefeitura encontra-se sem condições suficientes para quitar a dívida, e propõe realizar esse repasse financeiro em até cinco meses. Diante dos prejuízos causados às categorias, a classe trabalhadora pede indenização, e, caso não seja atendida, pretende ajuizar uma ação contra a atual administração.

Em reunião realizada no início da manhã de ontem com o chefe do executivo municipal, a direção do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), foi informada que apenas na sexta-feira da semana que vem é que a prefeitura deve apresentar uma proposta transparecendo como pretende realizar a quitação dessa segunda parcela. Durante o dia de ontem, com as atividades suspensas por 24 horas, a categoria pediu junto à justiça sergipana maior rigor na aplicação de multa indenizatória devido aos impasses gerados ao longo dos últimos 45 dias.

“Nos reunimos com o prefeito e infelizmente as informações nos apresentada não são nada positivas. A ideia da prefeitura é pagar em cada mês um grupo diferente de trabalhadores divididos por cada setor específico. Estamos agora aguardando uma contraproposta para saber de quais formas o abono devido a mora de cartões de crédito, por exemplo, serão repassados para os servidores. A nossa proposta é de 15% de indenização”, informou. Entre os cinco grupos estão: profissionais da PSF, especialidades, agentes comunitários de saúde, estatutários e comissionados.

Conforme prometido, e reafirmado por Magno, a resposta oficial da prefeitura deve chegar aos sindicatos até o próximo dia 12. Após a apresentação desta contraproposta, os enfermeiros voltam a se reunir em assembleia para estudar o conteúdo encaminhado, e se deflagram, ou não, greve por tempo indeterminado.