Sergipe dá início a vacinação das crianças contra Covid-19

Quatorze de janeiro será uma data bastante lembrada pelos pais das crianças de 05 a 11 anos de idade. A data foi celebrada pelos pequenos que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 da Pfizer, em Sergipe e nos demais estados do Brasil. Muitos pais divulgaram a #sextou com muito entusiasmo em suas publicações nas redes sociais com as fotos dos seus filhos.

Se o indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, da Tribo Xavante, foi a primeira criança a receber, a primeira dose da vacina no Hospital das Clínicas, em São Paulo, aqui em Sergipe, a pequena Vitória de 07 anos, foi uma das primeiras crianças a ser vacinada na Unidade de Saúde da Família Geraldo Magela, localizada no bairro Orlando Dantas, em Aracaju. É importante ressaltar que a recomendação é que os municípios deem prioridade a crianças dentro da faixa etária com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas.

A capital sergipana recebeu apenas 4 mil doses da vacina pediátrica Pfizer e só será possível vacinar 6% do público dessa faixa etária. A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju informou que após a vacinação das crianças com comorbidades, será liberada a vacinação para as demais crianças, prevista para acontecer na próxima semana.

O Sindicatos dos Enfermeiros do Estado de Sergipe comemorou essa vitória para as crianças, mas lamenta a quantidade insuficiente de vacinas recebidas por Sergipe. A presidenta do Seese, Shirley Morales, informa que a vacinação infantil garante o direito à saúde universal como preconizado na Constituição Federal de 1988. “Nós desejamos que as crianças sejam vacinadas o mais rápido possível”, disse Shirley.

Desde 11 de março de 2020, os profissionais da enfermagem lutam no combate à pandemia da Covid-19. A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e seus sindicatos filiados, entre eles o seese, emitiu Nota de Repúdio em suas redes sociais citando o descaso do governo Bolsonaro quanto à vacinação de crianças brasileiras; incentivo às aglomerações e ameaças às agências nacionais de saúde e seu negacionismo quanto às variantes ômicron e delta no Brasil e a epidemia do H3N2.

O Seese sensibiliza os pais das crianças que garantam o direito de seus filhos à saúde integral e que levem seus pequenos e pequenas aos postos de saúde para tomarem sua dose de defesa contra covid-19.

FONTE: Ascom Seese