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Seese participa da Conferência Livre de PICS de Sergipe

Na manhã desta sexta-feira dia 14 de dezembro, a Universidade Federal de Sergipe -UFS , foi palco da conferência Livre, onde foram debatidas a Implantação das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) que é um dos eventos preparatórios para a 16ª Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá em julho de 2019 em Brasília.

O evento aconteceu no auditório da Didática 5, no campus de São Cristóvão, das 8h às 14h e a diretora do Seese Paula Aparecida, participou do grupo de debate envolvendo conselheiros de saúde, educadores populares (EdpopSUS), estudantes de Enfermagem e Medicina (UFS).

Na oportunidade, foram debatidas ideias e propostas sobre: a Implantação das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde no SUS, nos âmbitos municipais, estadual e federal; Cultura e Educação Popular; e Práticas Saudáveis e Qualidade de vida.

O objetivo das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), é fornecer a população por meio de recursos terapêuticos, entre eles fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina antroposofica, mecanismo naturais de prevenção e recuperação da saude, desenvolvendo um vínculo terapêutico e a integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

O evento acontece a cada quatro anos, com o intuito de que a sociedade civil se organiza para um amplo processo de debates e reflexões em todas as regiões do país sobre os desafios para a melhorar a qualidade de vida das pessoas a partir da adoção de políticas públicas para a Saúde,onde são discutidas nos âmbitos municipais, estaduais e Distrito Federal, até culminar em um encontro nacional .

Propostas da Conferencia Livre de PICs realizado dia 14/12/2018, organizado pelo Movimento
Popular de Saúde, Sindicato dos Odontólogos de Sergipe e Universidade Federal de Sergipe
1) Garantia da continuidade e ampliação do EDPOPSUS em todo território Nacional;
2) Garantir o fortalecimento do EDPOPSUS através do financiamento tripartite;
3) Estruturar as unidades de saúde para garantir a realização das PICs;
4) Criar uma Comissão de PICS nos Conselho de Saúde;
5) Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e extensões voltadas para as PICs e educação
popular como alternativa para sensibilização da gestão e articulação dos saberes popular e
científicos.
6) Educação permanente e curso de formação para os profissionais de saúde, professores das
instituições de ensino superior, alunos e representantes de movimentos sociais
7) Divulgação das PICs nos diversos meios de comunicação oficiais do governo em todas as
suas esferas e garantir a distribuição dos materiais já existentes;
8) Incluir disciplinas e extensões de PICs nas instituições de Ensino Superior públicas e
privadas nos cursos de graduaçao principalmente os de saúde.
9) Incluir as PICs no Programa Saúde na Escola
10) Sensibilização dos gestores, profissionais e usuários do sistema público sobre as Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde, garantindo espaços periodicos de sensibilização
a partir da vivência das práticas
11) Recurso exclusivo para as PICs, garantido o cuidado, a formação e a divulgação
12) Contratação e reconhecimento dos cuidadores que já atuam com as PICs
13) Utilizar canais de comunicação do Estado para divulgação
14) Solicitar audiência pública sobre PICs
15) Fazer parceria com o COSEMS
16) Constituir grupos de trabalho nos municípios
17) Capacitação para Terapia Comunitária Integrativa sem especificação de público alvo. A realização seria feita de forma gratuita através de parceria com instituições de ensino;
18) Realização das Rodas de Terapia Comunitária no sistema público de saúde;
19) Produção de hortas de alimentos orgânicos e farmácia viva em unidades básicas de saúde eespaços públicos;
20) Conscientização e inserção da comunidade para manutenção de hortas comunitárias e farmácias vivas a partir da disponibilidade de usuários voluntários;
21) Fomentar a produção e uso consciente por parte da comunidade dos produtos provindos da horta comunitária e farmácias vivas;
22) Ambiente musicalizado em consultórios de acordo com o público alvo;
23) Promover práticas alimentares saudáveis a partir da construção de cozinhas comunitárias, com o objetivo de fomentar o encontro social e o manejo correto dos alimentos;
24) Ampliação das academias da cidade com profissionais adequados para promover a qualidade de vida;

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