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Seese e demais sindicatos filiados à CTB/SE participam de reunião com SEAD para debater reajuste salarial

Após anúncio do governador Belivaldo Chagas, sobre os percentuais de reajuste salarial para os servidores públicos do estado, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Sergipe (CTB/SE), Adêniton Santana, reuniu a gestão estadual e os diretores dos Sindicatos filiados à Central, para tratar da diferença dos percentuais reajuste e da ausência de diálogo com sindicatos da saúde e de representação das empresas públicas.    

Durante o encontro, realizado na sexta-feira, dia 25/02, na sede da Secretaria de Estado da Administração (SEAD), os sindicalistas presentes questionaram o secretário Manuel Dernival Santos Neto e a superintendente geral de recursos humanos, Natália Lessa, qual foi o motivo que levou o Estado a fazer essa distribuição diferenciada de percentual que varia de 5% à 34,44%.

Previsto para valer a partir do mês de abril, o reajuste será de 34,44% para quase 14 mil servidores da administração pública geral dentro do PCCV, além de servidores da saúde de nível básico, médio e de nível superior I.

Já para os servidores da saúde com nível superior II e III o reajuste será de 10%. Este percentual de recomposição também se estende a arquitetos e engenheiros dentro do PCCV. Já para as demais carreiras, o aumento será de 5%.Já para os servidores da saúde com nível superior II e III o reajuste será de 10%. Este percentual de recomposição também se estende a arquitetos e engenheiros dentro do PCCV. Já para as demais carreiras e para os empregados públicos celetistas, o aumento será de 5%.

Na ocasião, a presidenta do Seese, Shirley Morales, destacou que os enfermeiros estatutários recebem salário base aproximado ao dos outros profissionais da saúde de nível superior que receberam reajuste de 34,44%, no entanto os servidores enfermeiros, dentistas e médicos tiveram um reajuste de apenas 10%. Outro questionamento de Shirley foi em relação aos enfermeiros celetistas, ou seja, profissionais que são ligados às Fundações Públicas e/ou são contratados diretamente pelo Estado através da CLT. Segundo Shirley Morales, “se há diferentes percentuais, então não deve ser considerado reajuste linear como foi noticiado em toda a imprensa”.

O secretário Manuel Santos Neto explicou que o reajuste linear para todos os trabalhadores foi de 5%, porém, algumas categorias receberam reajuste de 10% e 34,44% para compensar algumas situações mais precarizadas como foi o caso de boa parte dos funcionários da administração geral que recebiam vencimento base com valores inferiores a 01 (um) salário mínimo. No caso, desses servidores haveria inclusive insegurança alimentar devido à baixa remuneração.

A presidenta do Seese relatou que essa decisão do governador não foi negociada com todos os Sindicatos, inclusive, não houve reunião da Mesa de Negociação conforme o Decreto Estadual 40993/2021.

Por considerar que foi uma decisão unilateral da gestão, Shirley requisitou que os Sindicatos da Saúde pertencentes à Mesa de negociação setorial fossem convocados para participar desse debate a fim de representar o pleito dos trabalhadores que estão no serviço público do Estado.

Diante da solicitação dos dirigentes sindicais, o secretário estadual de administração afirmou que solicitaria uma reunião com a Secretária de Saúde, Márcia Feitosa, bem como, com os presidentes das Empresas Públicas ligadas ao Estado para discutir o assunto, uma vez que o reajuste entrará em vigor a partir de abril. Shirley Morales aproveitou a oportunidade para reconhecer o avanço dos gestores para corrigir a situação de injustiça social mais gritante que ocorria com os servidores que tinham salários base abaixo do Mínimo Constitucional. Porém, a dirigente frisou que ainda havia processo de desvalorização profissional a ser corrigida para com parte dos servidores públicos e com todos os trabalhadores celetistas. O seese comunicou que haverá uma Assembleia com indicativo de greve prevista para acontecer na segunda semana de março e que seria conjunta com outras categorias.

FONTE: Ascom Seese

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