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Seese constata déficit da equipe de enfermagem no HU/Lagarto

O Seese esteve no dia 03 de outubro, na cidade de Lagarto, para realizar uma vistoria no Hospital Universitário Monsenhor João Batista Carvalho Daltro, atendendo a uma solicitação do Ministério Público do Trabalho (MPT) para averiguar o dimensionamento da Enfermagem na ala da pediatria. A vice-presidenta do Seese, Gabriela Pereira estava acompanhada da diretora Alba Suzidarle Carvalho, que foram recebidas pela chefe de divisão da Enfermagem do HU/Lagarto, Luana Dantas.

Durante a vistoria, a diretoria do Seese constatou algumas irregularidades relacionadas ao dimensionamento dos profissionais de enfermagem que foram apontadas no relatório e entregue ao MPT, conforme solicitado. Para a vice-presidenta do Seese, o déficit de profissionais de enfermagem prejudica a assistência prestada aos usuários. “A realidade que observamos nos setores visitados é que há um subdimensionamento da equipe de enfermagem em vários setores do hospital, que culmina em uma sobrecarga de trabalho para quem presta assistência e isso é preocupante pois pode levar a um comprometimento na qualidade da assistência, bem como, expor os profissionais a um grande risco de adoecimentos e, consequentemente, ao afastamento desses trabalhadores”, disse Gabriela Pereira.

Os setores vistoriados foram Acolhimento e Triagem; Unidade Pediátrica composta por Internamento, Ala Amarela e Observação; Clínica Cirúrgica; Clínica Médica; Eixo Crítico (Áreas Amarela e Vermelha); Observação; Unidade de Terapia Intensiva (UTI); Hemodiálise; Centro Cirúrgico e a Central de Material e Esterilização (CME). Em muitos setores, foi constatado, in loco, um desfalque na equipe de enfermagem. A exemplo do setor de Acolhimento que possuía apenas 01 (um) enfermeiro e 01 (um técnico de enfermagem) para triar todos os usuários que buscavam atendimento no serviço hospitalar e, no horário de descanso, é preciso reversar com o profissional de enfermagem da Ala Azul/ Observação, que é um setor extremamente sobrecarregado.

Um dado alarmante que as dirigentes sindicais constataram é que durante a fiscalização havia uma taxa de ocupação de 140,63%. Desses, 24 pacientes estavam ‘internados’ em poltronas e camas, aguardando vaga no setor de internamento das Clínicas Médica e Cirúrgica, que mantinha o setor 100% ocupado.

A Unidade Pediátrica estava com uma taxa de ocupação de 81,82%. Na escala de serviço, havia a informação de 03 (três) enfermeiros e 06 (seis) técnicos, porém, no dia da vistoria, in loco, havia apenas 02 (dois) enfermeiros e 05 (cinco) técnicos para toda a Unidade Pediátrica, ou seja, Internamento, Área Amarela e Observação.

Já na Ala de Clínica Cirúrgica, que possui uma estrutura de 05 (cinco) enfermarias com 05 (cinco) leitos em cada, foi constatado que apenas 04 (quatro) enfermarias estavam ativas. Uma estava desativada por falta de profissionais. Esse mesmo problema atinge a Clínica Médica que possui 32 leitos cadastrado no CNES, porém 10 (dez) leitos estão fechados por falta de equipe de Enfermagem. No setor de Hemodiálise, foi observado que há apenas 01 (um) enfermeiro escalado, porém há dias que não há nenhum profissional, em escala oficial, no setor.

FONTE: Ascom Seese

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