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NOTA DE REPÚDIO

Os sindicatos abaixo subscritos, entidades sindicais de primeiro grau, representantes legais das categorias enfermeiros, psicólogos, cirurgiões-dentistas,  assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas e técnicos de nutrição, técnicos e auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde e combate à endemias vêm a público repudiar veementemente o desrespeito com que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) está tratando os profissionais de saúde de seu quadro de pessoal. Desde o início da atual gestão, os servidores municipais da saúde amargam ausência de reajuste salarial, insalubridade baseada num valor menor que o salário mínimo, assédio moral, entre outros direitos que têm sido reiteradamente negados. O desrespeito por parte da atual gestão tem levado os profissionais de saúde ao adoecimento físico e mental.

Em tempos de pandemia de COVID-19, os valentes trabalhadores da saúde têm se destacado no enfrentamento da doença. Em Aracaju, não foi diferente. Mesmo sob péssimas condições de trabalho, irregular dispensação de equipamento de proteção individual (EPI), ausência de capacitação, testagem insuficiente para os sintomáticos respiratórios e ameaças de alteração de jornada de trabalho, os profissionais têm se esmerado para garantir a melhor assistência possível à população que padece com o novo coronavírus.

Não obstante o caos instalado na capital sergipana, o prefeito Edvaldo Nogueira e a Secretária Municipal de Saúde Waneska Barbosa se negam a dialogar com as entidades sindicais a fim de resolver as questões trabalhistas das categorias da saúde. Não bastasse, os destratos dirigidos a estes profissionais, a PMA veiculou uma matéria jornalística, onde uma fiscal da Rede de Vigilância Sanitária acusa os profissionais de saúde de subtraírem os EPI. Segue fala contida na reportagem: “Constatei que existe um fornecimento regular…

No entanto, o ponto mais preocupante tem a ver com a conduta dos profissionais. Tem gente que está levando o material…Inclusive, orientei que fosse feito um Boletim de Ocorrência porque isso é absurdo…”

Ao imputar o crime de peculato-furto aos profissionais lotados em Unidade Básica de Saúde (UBS), incluindo servidores públicos, a gestão comete crime de calúnia contra as categorias ligadas às UBS, de forma geral e irrestrita. Atribui a irregularidade de aporte quanto à EPI’s aos desvios cometidos pelos profissionais lotados nesses equipamentos de saúde.

A vil e irresponsável acusação da PMA, mostra o profundo desrespeito com que trata aqueles que lutam diuturnamente para salvar vidas. Os sindicatos subscritos nesta nota exigem a retirada da matéria jornalística e solicitam retratação por parte da gestão municipal. Os trabalhadores da saúde são os verdadeiros heróis no combate ao novo coronavírus, por isso merecem respeito e valorização!

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