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Indignação! Esse é a palavra que representa os trabalhadores da EBSERH em relação a liminar do TST

Após várias tentativas de negociação mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) acerca do ACT 2020/2021 da EBSERH, inclusive a última reunião pré-processual que foi realizada no dia 12, as categorias representadas pelas entidades sindicais nacionais FNE, FENAFAR, FENAM, CONDSEF/FENADSEF e CNTS, deram início ao movimento grevista nacional na manhã do dia 13.

Em Sergipe, a mobilização grevista ocorreu em frente ao Hospital Universitário, situado no bairro Palestina. O ato contou com a presença de pouquíssimos profissionais, justamente para respeitar todas as normas de segurança em relação a Covid-19. Foi orientado aos trabalhadores da EBSERH que mantivessem integralmente, em todos os hospitais universitários de Sergipe, todas as escalas nos setores destinados a Covid-19 e que nos demais setores seria mantido um percentual de 30% de trabalhadores prestando assistência.

O impasse relacionado ao ACT 2020/2021 é justamente porque a EBSERH não concedeu o reajuste salarial na data base de 01/03/20, e também por querer alterar o indexador de adicional de insalubridade sobre o salário mínimo, e não sobre o salário base como pagava nos anos anteriores.

Um dia após o ato grevista (14/05), as entidades sindicais nacionais receberam oficialmente uma liminar do TST assinada pela ministra, Delaíde Alves Arantes, determinando o retorno imediato de 80% do pessoal administrativo e 100% dos assistenciais. Tal decisão deixou os trabalhadores indignados, pois o pedido da EBSERH junto ao TST nega o direito de que os trabalhadores possam lutar por seus direitos e para que não haja perdas salariais em torno de 30 a 40% de sua remuneração. “A proposta dos trabalhadores era a de manter os direitos que já tinham. Em nenhum momento da mediação no TST, nós, enquanto entidades representativas desses trabalhadores, pedimos ou exigimos novas propostas. Nós estamos lutando para que eles não percam os direitos que já possuem. E é justamente isso que a Empresa está determinada a fazer, retirar direitos dos trabalhadores”, disse Shirley Morales, presidente da FNE.

Dirigentes sindicais reunidos no dia 14/05 para traçar novas estratégias.

Sendo assim, os dirigentes sindicais solicitaram às suas bases que retornassem às suas atividades laborais em cumprimento ao deferimento parcial da liminar do dissídio de greve. As assessorias jurídicas das entidades sindicais nacionais estão analisando a liminar deferida pelo TST para entrar com recurso. Os sindicalistas farão uma reunião nacional do Comando Geral de Greve para traçar um cronograma de mobilização permanente.

FONTE: Ascom Seese

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