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Gestão municipal de São Cristóvão se reúne com sindicatos da saúde após movimento paredista

As bases do Seese, Sinodonto, Sintasa, Sinpsi, Sindifarma e Sindasse realizaram um ato público na manhã desta segunda-feira, dia 30, em frente à sede da Prefeitura de São Cristóvão. O movimento paredista durou 24 horas e fez parte de uma das ações do movimento conjunto dos trabalhadores da saúde do município. O objetivo foi chamar a atenção da gestão municipal para dialogar com os trabalhadores as pautas pleiteadas por eles, entre elas estão o reajuste e recomposição salarial em torno de 18,94% e a gratificação do auxílio alimentação, que excluíram essas categorias após a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 002/2022.

Após o ato público, os dirigentes sindicais foram recebidos pelo prefeito Marcos Santana, pela secretária municipal de saúde, Fernanda Rodrigues e pela procuradora do município, Aline Magna. Os sindicalistas expuseram os pleitos das categorias e diante mão, o prefeito informou que irá sim, conceder um reajuste salarial em junho, mas que NÃO irá discutir e nem se reunir com os sindicatos para apresentar os índices, ou seja, um total desrespeito para com os sindicalistas que representam os trabalhadores e até mesmo com a Mesa de Negociação, cuja a função é justamente estabelecer um diálogo democrático e transparente.

É importante ressaltar que o último reajuste salarial foi concedido em 2019, abaixo da inflação, um percentual de 3,15%. As categorias da saúde pleiteiam um reajuste de 18,94%, devido as perdas inflacionárias desses últimos 03 (três) anos.

Em relação ao auxílio alimentação, o prefeito Marcos Santana foi bastante enfático ao falar que foi a gestão que decidiu dar a gratificação para alguns servidores e a outros não. E o pior, deixou claro que NÃO irá negociar essa pauta com os representantes dos Sindicatos que estavam presentes na reunião.

Em seguida, os sindicalistas falaram sobre o PCCV e deixou claro que esse Plano é um dever do município e que a gestão desrespeitou e descumpriu o que havia sido acordado durante a Mesa de Negociação ao enviar para à Câmara dos Vereadores um projeto com cláusulas diferentes do que foi estruturado durante as reuniões.

O prefeito, não satisfeito com a fala dos sindicalistas, agendou uma reunião para o dia 08 de junho, a fim de tratar os pontos do PCCV que foram negociados na Mesa de Negociação e modificados no projeto que foi enviado e aprovado na Câmara de Vereadores. A vice-presidenta do Seese, Gabriela Pereira, falou que foi enviado, pelos sindicatos, ofício expondo todas as cláusulas que haviam sido negociadas e que foram alteradas e não houve resposta. 

Após a reunião com a gestão municipal, os sindicalistas repassaram os informes aos trabalhadores que deliberaram por nova assembleia com indicativo de greve, a ser realizada no dia 08/06, após a reunião com a gestão.

FONTE: Ascom Seese

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