Breaking News

Futuro da FHS volta a ser debatido entre CUT e SEESE

Diante da probabilidade de extinção da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), em Sergipe, militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniram essa semana com a direção do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Saúde (SEESE), a fim de debater o futuro da classe trabalhadora caso o órgão suspenda a respectiva atuação junto ao Sistema Único de Saúde local. Preocupados com uma possível demissão em massa, os sindicalistas buscam soluções que possam minimizar os efeitos da extinção. A proposta do grupo é estender a pauta junto ao Ministério Público Federal (MPF) que, há mais de dois anos se mostra contrário à renovação do contrato entre o Governo do Estado e a FHS.

A preocupação do SEESE é real devido à vulnerabilidade trabalhista da categoria. Para se ter noção da instabilidade administrativa vivenciada pela administração da FHS, hoje pela manhã o Ministério Público Federal requereu junto à Justiça Federal nova audiência pública para discutir a ação que pede o fim do contrato. Conforme oficializado pelo próprio poder federal, a audiência será realizada amanhã a partir das 9h30, no auditório da Justiça Federal, com objetivo de chegar a um desfecho do caso e garantir o serviço público de saúde. Todo o conteúdo debatido entre a SEESE e a CUT deve ser repassado para o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e da Cidadã, Ramiro Rockenbach.

“Chegamos a um consenso de que a defesa dos sindicatos seria a manutenção do emprego desses trabalhadores da FHS e a preservação dos direitos adquiridos desde a implantação da fundação. Para isso realizamos ofícios pedindo uma reunião com o procurador do Trabalho, Albérico Luis Batista, e outro solicitando sua presença na audiência do MPF, marcado para a manhã desta sexta-feira, 04. Essa manutenção poderia se dar através da migração desses trabalhadores para a Secretaria de Estado da Saúde SES”, declarou a enfermeira e membro do SEESE, Gabriela Pereira. Ainda de acordo com a sindicalista, é preciso que todas as reivindicações da classe trabalhadora sejam atendidas em caráter emergencial.

“Ressaltamos que essa migração deve se dar antes da FHS extinguir. Junto com o Sindicato dos Enfermeiros outros sindicatos também se reuniram com a CUT, a exemplo do Sintasa, Sinpsi, Stase, Sindasse, Sindinutrise e Sindiconam. Todos nós estamos buscando o respeito e a garantia constitucional de cada trabalhador”, pontuou Gabriela, que na ocasião esteve representando os enfermeiros em companhia da diretora de políticas sociais, Sheila Morgana.

 

 

Check Also

Diretoria do Seese realiza fiscalização na Maternidade Municipal Lourdes Nogueira

Nesta quarta-feira, dia 13, a diretoria do Seese, representada pela presidenta em exercício, Gabriela Pereira, …