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A presidenta da FNE e do Seese, Shirley Morales, participou no dia 23/11, da 65ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Saúde, realizada por meio de uma videoconferência para aprovar recomendações ad referendum, bem como, deliberar outras demandas.
Na oportunidade, a Cofin (Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento) apresentou uma análise preliminar do I Quadrimestre de 2020 do Relatório de Gestão do Ministério da Saúde (MS) que também fez uma breve apresentação de algumas diretrizes do Plano Nacional de Saúde do próximo quadriênio (2020 – 2023). O documento ainda será analisado e apreciado pelo pleno do CNS.
A FNE ficou indignada com o posicionamento do secretário executivo do MS, Antônio Elcio Franco Filho, ao final da reunião. O gestor atribuiu ao Controle Social, culpa por não fiscalizar os municípios e estados que gastaram totalmente os recursos federais com relação à Covid-19. Bem como, enfatizou que o tratamento, precoce, contra a Covid, deve ser incentivado. Shirley Morales reforça que esse tipo de tratamento não possui embasamento científico, e inclusive, a própria OMS aboliu a utilização da cloroquina no tratamento da Covid.
Já em relação as vacinas contra o coronavírus, os representantes do MS não discutiram a matéria durante. O Governo Federal tem anunciado opinião contrária à aquisição da vacina do Laboratório chinês, Sinovac, que tem parceria com o laboratório brasileiro, Butantã, alegando falta de comprovação científica. Isso mostra um posicionamento incoerente e totalmente contraditório se comparado ao discurso de incentivo ao uso da cloroquina como tratamento precoce para covid-19.
“Nós repudiamos, enquanto entidade nacional representativa dos enfermeiros, o posicionamento do Ministério da Saúde. Tal situação nos leva a uma grande preocupação. Não aceitamos a postura de um secretário executivo do MS que afronta todos nós conselheiros durante um debate ao vivo, importantíssimo, sobre os cuidados com a população brasileira”, disse Shirley Morales.
FONTE: Ascom Seese
