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Fabiano Contarato participa de reunião com FNE e CNTS e garante que não irá alterar o texto do PL 2564

A presidenta da FNE e Seese, Shirley Morales, acompanhada de outros dirigentes sindicais, participou nesta terça-feira, dia 22, de uma reunião com o senador Fabiano Contarato (REDE/ES), autor do PL 2564/2020, que trata do piso salarial nacional da enfermagem vinculado à jornada de trabalho de 30 horas semanais.

A pedido da FNE e CNTS, o parlamentar se dispôs a esclarecer os sindicalistas acerca da última reunião entre senadores, realizada no dia 21/06, que contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Fabiano Contarato explicou que o presidente da casa informou que irá negociar alteração no texto do PL propondo uma redução do piso estabelecido e a retirada da vinculação do piso salarial às 30 horas semanais.

Fabiano Contarato ratificou que enquanto autor do PL não fará qualquer tipo de alteração no projeto, uma vez que no entendimento dele e da relatora, a senadora Zenaide Maia, há sim viabilidade de recursos financeiros para que o projeto seja aprovado e implementado em sua integralidade. Ele relatou ainda que requisitou a presença das entidades sindicais nacionais durante os debates no Congresso Nacional para tratar dos valores do piso salarial.

A FNE, enquanto entidade nacional representativa dos enfermeiros, entende que diminuir os valores dispostos no PL e desvincular da jornada de 30 horas é imputar um prejuízo imenso aos trabalhadores. Esclareceu que são as entidades sindicais que precisam estar presentes para fazer qualquer debate em torno do tema, pois a previsão constitucional garante a exclusividade da negociação salarial com os sindicatos e federações.

Na oportunidade, Shirley agradeceu ao senador Fabiano, todo o empenho que ele vem fazendo em torno da votação desse projeto, bem como, da participação das entidades representativas nas discussões.

“Nós apresentamos estudos do Dieese em torno das questões salariais, mostrando que a prática em outros países possui uma média similar ao PL 2564, ou seja, estabelecida no piso salarial. Sabemos que o setor privado terá um impacto maior na folha de pagamento, mas ainda assim, essas empresas hospitalares tiveram um aumento na arrecadação e nos lucros, então nada justificaria a não implementação do PL”, disse Shirley Morales.

Entre os encaminhamentos, ficou deliberado a criação de um grupo de trabalho para realizar estudos de impacto financeiro, visando a aprovação do PL na sua integralidade.

FONTE: Ascom Seese

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