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Enfermeiros se somam ao primeiro dia de Greve Geral

Na manhã de hoje 27 grupos sindicais que compõem o Movimento dos Trabalhadores do Estado de Sergipe deram início à greve geral que pode suspender até amanhã todas as atividades governamentais que integram a primeira greve unificada vivenciada pelo Governo de Sergipe na gestão de Jackson Barreto de Lima. Reunidos em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), cerca de 400 militantes sindicais protestaram contra a ausência de resposta para o pleito dos servidores públicos que têm sido apresentado ao estado desde março deste ano.

Segundo Shirley Morales, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), a mobilização coletiva foi deflagrada oficialmente no dia 11 deste mês.

“Se estamos nas ruas, governador a culpa é sua! Infelizmente a saúde pública está um caos e não conseguimos avistar melhorias diante dessa falta de interesse do estado em conversar com os trabalhadores. No dia 02 desse mês entregamos um documento oficial ao gabinete do governador informando que, caso as reivindicações não fosse atendidas até o dia 11, a greve seria inevitável. Não obtivemos nenhuma resposta e por isso estamos nas ruas protestando contra esse descaso”, afirmou. Finalizada a primeira etapa de discursos, os manifestantes seguiram em marcha pela Avenida Tancredo Neves com sentido a entrada principal do Huse, onde voltaram a dialogar com a população e explicar o motivo da greve geral.

Coordenadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), e pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), as categorias pleiteiam a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), melhorias nas condições de trabalho, contratação de novos profissionais por meio de concursos públicos, bem como recomposição salarial para cada sindicato. Atendendo à exigências da Constituição Federal, 30% dessas categorias permanecem trabalhando durante estes três dias de greve.

“O governo tenta passar a imagem que nós trabalhadores estamos apenas nessa greve porque não queremos trabalhar. É preciso que o governador e seus assessores saibam que nós queremos sim trabalhar, mas que seja com respeito e dignidade como nós servidores merecemos. Infelizmente não temos com qualidade já que nos hospitais nós vemos todos os dias o descaso lamentável. Essa greve foi inevitável senhor governador, do jeito que está não tem como atender bem a população”, avisou.

Durante o respectivo discurso, a presidente Shirley Morales destacou o sofrimento vivenciado por centenas de sergipanos que necessitam de atendimento oncológico no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). “As máquinas estão quebradas e diariamente a gente se depara com pessoas chorando porque estão com câncer, tinham chance de cura, mas a máquina quebra e a direção do hospital ainda vem dizer que leva só 45 dias para concerto. 45 dias para quem tem câncer é quase um diagnóstico de morte. Pra quem tem essa doença ou passou por isso na família sabe bem o que estou falando”, pontuou.

Nesta quarta-feira, 23, todas as regionais promovem atividades grevistas. Todo o apoio operacional e administrativo será concedido pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe.

 

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